Antes de tudo, uma mea culpa. Ulisses Correia e Silva tardiamente – porque sempre foi chamado a capítulo sobre esta questão – “assume”, na prática, que falhou num Executivo demasiado enxuto (12 ministros e nenhum secretário de Estado) e decide então engrossar a estrutura do seu Governo, a ver se a máquina entra na potência que o seu programa exige para até final do mandato. E de uma assentada entram oito, o que salta logo à vista tendo em conta a ideia inicial (referida quase como imutável) de um Governo curto e eficaz.
Começa a ficar enfadonho ter de aturar esta tentação professoral da parte do José Maria Neves que se sente qualificado e autorizado a dar lições ao actual governo. Do alto da sua arrogância intelectual faz crer que ele é quem sabe tudo sobre as mais diversas áreas da governação e que tudo o que este governo tem feito não passa do lugar comum.
Sindicato Nacional da Polícia exige, através de um pré-aviso de greve, que o ministro da Administração Interna cumpra o Memorando de Entendimento, assinado desde Março, em que Paulo Rocha aceita resolver as reivindicações da classe. Caso contrário, a PN em todo o país entrará em greve geral nos dias 27, 28 e 29 de Dezembro.
A directora, Liza Helena Vaz, é acusada de contratar, à margem da lei que regula as aquisições públicas, a PricewaterhouseCoopers, sua ex-entidade patronal, para prestar serviço na Direcção Nacional de Receitas do Estado (DNRE), entidade que congrega as Alfândegas e as Contribuições e Impostos, ambas sem director faz tempo.
A medida foi tomada em Conselho de Ministros desta quarta-feira, 16, que também aprovou a resolução que cria o Programa Mobilidade Académica Internacional, que vai permitir a cabo-verdianos “altamente capacitados” leccionar em qualquer parte do mundo.
No dia em que se comemoram os 147 anos da Polícia Nacional, o primeiro-ministro condecorou a instituição policial com a medalha de mérito de 1º grau. E aproveitou a ocasião para exigir, de todo o sistema, um combate forte contra a impunidade dos suspeitos de crimes.
Júlio de Carvalho fala da sua candidatura para a presidência da Comissão de CEDEAO, numa abordagem simples e clarividente sobre as grandes questões da comunidade, concluindo que “as políticas de infra-estrutura, paz e segurança, união aduaneira, capacitação do sector privado são fundamentais para a criação de uma efectiva unidade”