O líder do Grupo Parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Rui Semedo, disse esta quinta-feira, 23 de janeiro, no parlamento, que “a situação da segurança tem dado sinais de ‘stress’ e de perda de controlo”.
Dos cinco suspeitos pelo bárbaro homicídio de Luis Giovani Rodrigues, um foi militar do Exército e outro era, até 2019, bombeiro em Bragança. Todos foram identificados por gravações de videovigilância que registaram parcialmente as agressões.
Os cinco suspeitos da morte de Luis Giovani, em Bragança, Portugal, vão aguardar julgamento em prisão preventiva, indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e três tentativas de homicídio, determinou o tribunal, que afasta a motivação por ódio racial.
O Diretor da PJ portuguesa confirmou esta sexta-feira, 17, a detenção ontem de cinco suspeitos da morte do estudante cabo-verdiano Luís Giovani. Estão indiciados por homicídio qualificado, são residentes em Bragança e não têm cadastro. Porém, a PJ lusa rejeita ter havido crime racial.
O Governo reagiu com “naturalidade e satisfação” à detenção de cinco suspeitos envolvidos na morte de Luís Giovani, informação que foi avançada pela Polícia Judiciária portuguesa.
A manifestação que juntou este sábado, 11 de janeiro, na Praia, mais de um milhar de pessoas, desmobilizou sem mais incidentes ao fim de duas horas, depois da intervenção da polícia cabo-verdiana na Embaixada de Portugal e na residência oficial da embaixadora portuguesa. O palácio da Assembleia Nacional e residência do Presidente da República também tiveram o seu momento de tensão.
Um dos representantes da comunidade cabo-verdiana em Bragança, Oscar Monteiro (foto), pediu esta terça-feira, 7 de janeiro, “calma” aos conterrâneos, com a convicção de que vão ser encontrados e punidos os responsáveis pela morte do estudante Giovani Rodrigues.