O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, defendeu hoje, na Praia, que o exercício das funções governativas exige de cada um a “disponibilidade e uma completa abnegação” para que os “complexos desafios” do país possam ser vencidos.
O vice-presidente do PAICV (oposição), Rui Semedo, não acredita que os EUA possam “penalizar” o país pelo facto de este ter votado a favor da resolução da ONU que não reconhece Jerusalém como capital de Israel.
Em menos de dez dias, a diplomacia caboverdiana foi confrontada com dois episódios de consequências ainda por determinar mas com grande potencial de serem negativas para a percepção do prestígio e utilidade do nosso país no quadro da nossa organização Sub-Regional e da nossa amizade e parceria estratégica com os Estados Unidos.
Reitora da Uni-CV, e candidata à sua própria sucessão nas eleições do próximo dia 19 de Janeiro, fala, sem tabus, sobre a sua liderança, o presente e o futuro da Universidade pública e reage às críticas de que é alvo.
Começa a ficar enfadonho ter de aturar esta tentação professoral da parte do José Maria Neves que se sente qualificado e autorizado a dar lições ao actual governo. Do alto da sua arrogância intelectual faz crer que ele é quem sabe tudo sobre as mais diversas áreas da governação e que tudo o que este governo tem feito não passa do lugar comum.
Artur Furtado, candidato ao cargo de reitor da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), nesta entrevista exclusiva ao Santiago Magazine, propõe uma “liderança baseada na humildade, no respeito pelas pessoas e na valorização de recursos e capacidades”, porque sonha com uma universidade alinhada com os grandes desafios do país.
Luis Filipe Tavares afirma que a diplomacia cabo-verdiana terá de se especializar na chamada economia azul para que o país possa produzir a investigação científica e ajudar a encontrar soluções para os problemas de desenvolvimento. Por isso, defendeu, temos que nos virar para o mar.