Carta Aberta de José Luiz Tavares, poeta cabo-verdiano, ao ministro da Cultura. Um texto de inigualável alcance, que, dado ao seu tamanho, o próprio autor o dividiu em duas partes. O Post-Scriptum "abordando as levianas, gravíssimas e ignaras considerações do ministro Abrãao Vicente a um site português" vai ser publicado na quarta-feira, 25, por Santiago Magazine.
Peço paciência às pessoas que vão ler isto que aqui deixo, a propósito do desconchavo de Abraão Vicente (entrevista do ministro da cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, ao Mário Rufino, da revista portuguesa online, Comunidade, Cultura e Arte, no dia 10 de Outubro do corrente ano). Não fosse o receio de ver institucionalizado no meu país a barganha de um trânsfuga-sacripanta, nada me moveria a perder pitada de tempo com baboseiras do tipo.
Afinal, Arménio Vieira e Germano Almeida vão participar no Festival Literário Morabeza. A confirmação é do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC). Fica assim de fora o poeta José Luiz Tavares.
Abraão Vicente, ministro da Cultura parece estar numa saia justa com este festival Literário Morabeza, previsto para Outubro/Novembro próximos. Os escritores Arménio Vieira, Germano Almeida e José Luiz Tavares, não vão participar no evento. Descaso nos convites, entrega da organização do festival à empresa portuguesa, Booktailors, bem como o próprio nome do festival - Morabeza - estão na origem da decisão destes três grandes nomes das letras cabo-verdianas.
O novo livro de José Luíz Tavares é uma espécie de “narração de um percurso biográfico” de um “sujeito que gostaria que fosse o José Luíz Tavares”. Vai ser lançado esta quarta-feira, 12, na Praia.