Conselheiros do partido tambarina, reunidos este sábado e domingo, na Praia, recomendam ao diálogo entre sensibilidades opostas no PAICV de modo a pacificarem o ambiente interno.
É a primeira vez que o PAICV assume tão alto cargo dentro da maior organização dos partidos socialistas do mundo. A eleição aconteceu no passado dia 12, em Nova Iorque, EUA.
O ainda presidente da Comissão Politica do PAICV em Santiago Sul não aguentou a pressão dos membros do Conselho Nacional do partido semana e abandonou a sala.
Sede na Praia (CPRSS) prestes a ser despejada por dívidas, conta bancária violada, ingerência da cúpula na estrutura concelhia. Carta virulenta do ainda líder do PAICV em Santiago Sul a denunciar “podres” da actual direcção do partido.
O PAICV, débil e seco, está em guerra. Haverá vítimas? É prematuro afirmar. Mas, como diria Patropi, “numa guerra de esqueletos não há banho de sangue, mas qualquer fractura fica exposta”.
Conselheiros tambarinas vão discutir as reformas em curso como a Revisão Constitucional e do Código Eleitoral, a Regionalização, a Reforma do Parlamento e o Estatuto da Oposição Democrática Municipal. Pelo meio, um diagnóstico interno.
Atelano Fonseca falou ontem, 11, na CPI que investiga a falência do Novo Banco. Hoje é a vez dos ex-gestores do NB, Carlos Moura e Marly Cruz, dizerem o que sabem.