Os impactos da emigração em massa na economia cabo-verdiana, já são evidentes, inclusive em dois setores vitais para a sobrevivência das famílias na ilha de Santiago, como sejam a agricultura e a pesca, reconhece o presidente da AJEC: “Não há pessoas para trabalhar porque estão no exterior”. Ou seja, as políticas económicas de Ulisses/Olavo são um absoluto desastre: não criam emprego, não fazem crescer o consumo, nem obstam ao crescimento da pobreza. A solução destes génios é a emigração compulsiva em massa e o exílio económico dos jovens cabo-verdianos.
Se há clientelismo, se há iliteracia política, se há corrupção, se há uma exacerbada partidarização da Administração Pública, se há falta de fiscalização na utilização dos bens e dinheiro públicos, se há uma centralização desmedida e vergonhosa de tudo na capital do país, se os cidadãos têm medo de acompanhar o decorrer dos mandatos, se não há respeito pela opinião contrária, se não há tolerância pela diferença ideológica, se a justiça não funciona convenientemente, se o emprego é apenas para os boys e girls do partido do poder, se há espiões que vão...
No nosso sistema educativo, de um modo geral, os alunos passam 12 a 15 anos para concluírem o ensino secundário, num modelo de prática pedagógica tecnicista, onde são obrigados a memorizar os conhecimentos, limitando-se, praticamente, a ouvir a aula do Professor; falam pouco e não aprendem a fazer quase nada. Porém, alguns responsáveis políticos esperam que sejam empreendedores, criativos e inovadores. Razão para se perguntar: Como assim? O que pode fazer a diferença em tudo isso? Uma nova Política Educacional e, sobretudo, a valorização do Professor, num quadro de uma nova...
O Governo vai gastar em coffe break, alojamento e outros itens similares a quantia de 55.000.000$00 (cinquenta e cinco mil contos) para, supostamente, falar sobre liberdade e democracia, durante dois dias, numa das ilhas turísticas.
Há sempre aqueles que querem estar na política, mas, por mais ideias brilhantes que tenham, são “afastados” pelos dinossauros políticos que não lhes dão um palco para apresentarem as sua ideias e, dessa forma, influenciarem a opinião pública cabo-verdiana.
A Juventude do Partido Africano da Independência (JPAI) apontou hoje o desemprego e falta de rendimento como as “maiores dificuldades” da juventude e exigiu políticas do Governo para absorver os jovens que saem das universidades.
A sociedade exige uma abordagem mais transparente e eficiente por parte dos políticos. A gestão cuidadosa da reputação torna-se o alicerce para convencer eleitores desacreditados. Resta saber se a politica cabo-verdiana está pronta para esta transformação.