SÉTIMAS E PRÉ-DERRADEIRAS ANOTAÇÕES SOBRE A DIFERENCIADA POSTURA LINGUÍSTICA E IDIOMÁTICA DE UM CERTO, DETERMINADO E POTENTE TRIUNVIRATO POLÍTICO PÓS-COLONIAL E DA COGITADA HIPÓTESE DE O PRÉMIO CAMÕES 2018, O CABOVERDIANO GERMANO ALMEIDA, SE TORNAR FINALMENTE UM ESCRITOR BILINGUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA E EM IDIOMA CABOVERDIANO, ENTREMEADAS DE ALGUNS DECISIVOS MONÓLOGOS INTERIORES E ESPORÁDICOS E TALVEZ (IN)CONVENIENTES, MAS MUITO CONVINCENTES EXCURSOS À ESQUECIDA, IGNORADA E MAL-CONTADA HISTÓRIA DAS NOSSAS ILHAS SAHELIANAS, OUTRORA ABANDONADAS NO MÉDIO ATLÂNTICO ...
A (in)segurança falou mais alto em 2019, mas no fim acabou por ser a Morna a pôr todo o país a cantar e a dançar com a sua elevação a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Justiça, Sociedade, Cultura, Política e Economia são os sectores mais em destaque no país, no ano em que a seca voltou a massacrar o mundo rural. Ah, também elegemos a figura do ano.
Músicos, cantores conhecidos e outros anónimos, construtores de violão, pessoas comuns que vivem a morna diriamente deram a cara numa exposição fotográfica que acompanhou o dossier cabo-verdiano sobre o estilo musical hoje classificado Património da Humanidade. Ei-las.
Dezanove personalidades que prepararam o dossier de candidatura da Morna a Património Histórico Cultural Imaterial da Humanidade, na Unesco, vão ser condecoradas com medalhas de Mérito Cultural. O Governo acaba de publicar a lista dos galardoados no Boletim Oficial.
A Morna acaba de ser declarada Património Cultural Imaterial da Humanidade, informa o Governo. A decisão foi tomada, hoje, durante a 14ª sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, a decorrer em Bogotá, Colômbia, onde Cabo Verde esteve representado pelo Ministro da Cultura e Indústrias Criativas, Abraão Vicente.
O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, disse que Cabo Verde está hoje orgulhoso de ser e de pertencer a essa grande nação, com a classificação da morna a Património Cultural Imaterial da Humanidade.
A língua cabo-verdiana e a Tabanca foram elevadas a Património Nacional, anunciou esta sexta-feira, 26 de julho, o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, tendo revelado que para cada dossiê foi feito um investimento acima dos três mil contos.