Os Bulimundo vão pôr o pé na estrada no final do mês para uma digressão à Europa e em Setembro nos EUA a lembrar os anos doirados do grupo, que celebra 45 anos de carreira. E vão de “consciência tranquila” e noção clara de que a morte repentina do seu antigo vocalista, Zé Mário, nada teve a ver com a sua saída do grupo. “Ele auto afastou-se, é preciso esclarecer esta história. O Zé Mário foi usado por um grupinho que não era seu amigo de verdade”, garante António Silveira (Nonó), saxofonista e membro da banda desde a sua formação inicial. Zeca Nha Reinalda...
Manel di Candinho teve a iniciativa e contou com a colaboração de amigos emigrantes da sua povoação para levar, este domingo, 7, uma carrinha de bens alimentícios à pequena localidade de Chaminé, em São Domingos, onde nasceu.
UM ESPECTRO PAIRA SOBRE AS LETRAS CABO-VERDIANAS
O mote para esta entrevista era a mini-tourné por Santiago, ao lado de Bitori Nha Bibinha, e que termina este fim-de-semana com shows dia 30, no restaurante Gamboa, e 31 no Quintal da Música. Mas a conversa foi mais além e Chando Graciosa, músico tarrafalense de 54 anos e que deu nas vistas no Abel Djassi, resolve abrir o baú e fazer revelações bombásticas sobre produtores, organizadores de festivais, a origem dos Ferro Gaita e o fenómeno Kotxi-pó. E nisso até Bitori nha Bibinha deu opinião: "Kotxi-pó não é música não é nada".
A informação foi avançada ao Santiago Magazine pelo director artístico do evento, o multi-instrumentista, Manel di Candinho, a partir dos Estados Unidos da América, país onde estes dois artistas cabo-verdianos residem. Ainda dos Estados Unidos da América poderá participar o artista Djick di Anu Nobu, entretanto por confirmar.
Um projecto cultural, inovador e inédito, está a nascer em Cabo Verde, e vai provar ao mundo ao que viemos. Aqui destes 10 grãozinhos de terra espalhados do meio do mar e onde vive um povo maravilhoso. Porque, aqui no mundo que o mulato criou, deu-se o cataclismo de continentes e de povos, para germinar o cabo-verdiano, esta nação única, na sua língua, no seu pensar, no seu agir, no seu ser e no seu estar. Um povo universal, porém, sem se afastar das suas soleiras.
O multi-instrumentista e director artístico da Guitarrada do Atlântico, Manel di Candinho, encontra-se no arquipélago dos Açores para participar num concerto de cordas.