A Sociedade de Desenvolvimento Turístico das Ilhas da Boa Vista e Maio (SDTIBM) reagiu hoje ao pedido de impugnação da eleição da nova administração, apresentado por empresários da Boa Vista, clarificando e defendendo a legalidade do processo.
...independentemente das teorias, o certo é que a democracia não pode ser refém de coincidências inconvenientes. Se o tempo da justiça continua a se confundir com o tempo da política, o risco é que o país troque seu célebre título de “exemplo africano” pelo rótulo de “democracia de fachada”. Portanto, a escolha é clara: ou o MP se torna um verdadeiro guardião da lei, imune aos eventos eleitorais, ou Cabo Verde seguirá navegando em “bola de neve” onde a justiça não é um fim, mas um instrumento.
Um grupo de empresários da Boa Vista apresentou esta quinta-feira, 17, na Procuradoria da ilha, um pedido de impugnação eleição do novo presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Desenvolvimento (SDTIBM), alegando “irregularidades e má gestão”.
O que se deve perguntar é se esta exigência 🙂 meios de subsistência suficientes) não é excessiva? Se Viola ou não o PLC? Ora, apesar da cláusula do PLC que permite a recusa de entrada nos casos de pertença da pessoa à categoria de imigrante inadmissíveis nos termos das leis e regulamentos em vigor (art.º 4 do PLC), o Professor JOSÉ PINA DELGADO, Juiz Conselheiro do Tribunal Constitucional, diz que lhe “parece uma aplicação abusiva da cláusula que permite a recusa de entrada nos casos de pertença da pessoa à categoria de imigrante inadmissíveis (…)”[4]. Também acho...
Não é por acaso que vários quadros competentes da República se esquivam de expor ao pleito das disputas políticas em Cabo Verde, porque esse terreno tem-se tornando tóxico, de baixo nível de debates na diferença, intolerante para com os novos brilhos de estrelas que em cada disputa se despontam no horizonte das constelações crioulas, tornando a nossa democracia cada dia mais desprovida do sal da diferença e, por conseguinte, mais preocupante e menos pluralista, abrindo brechas para espaços do populismo fora da arena dos princípios de valores e participação consciente que o voto...
O mundo precisa de líderes que dão lutas sem tréguas a criação de uma classe privilegiada, dando lugar a existência de uma sociedade altamente desigual. Temos que defender a bandeira que põe cobro às desigualdades sociais e proporcione acesso universal aos serviços de: saúde, educação, segurança, justiça, emprego digno, habitação, inovação e tecnologia, infraestruturas de qualidade, mobilidade entre as ilhas no nosso caso, bens de primeira necessidade acessível, aposta na agricultura e pesca entre outras opções vitais para alavancar o desenvolvimento.
A deputada do PAICV Eveline Ramos acusou hoje o Governo de “engavetar o relatório do concurso” para a asfaltagem da estrada que liga Calheta a Tarrafal e de se “remeter ao silêncio”