Três das 89 mulheres eleitas ontem nas legislativas em Portugal são negras. E mais do que isso: são ativistas. Há muito que fazem ouvir a sua voz reivindicando mais igualdade e defendendo os direitos das minorias e, agora, finalmente, vão poder falar na Assembleia da República. Quem são elas?
Os filhos destas nove ilhas cabo-verdianas habitadas, desafiando as secas persistentes e a situação do abandono colonial, não tinham outra alternativa e por motivo de subsistência a solução e oportunidade que se impôs foi a emigração, para terra longe, aliás, a longínqua metrópole colonial, pouca industrializada, baseando-se na política “protecionista” do Estado Novo, sempre subestimou, todas as potencialidades e oportunidades de negócios destas ilhas tropicais…
João Miguel Tavares, conhecido jornalista e comentador português e que preside a comissão organizadora do 10 de Junho, denfende que o crioulo deve ser ensinado nas escolas de Cabo Verde e também em Portugal.
Reminiscências de negrismo e africanidade na poesia de Jorge Barbosa e Osvaldo Alcântara e em outros antecedentes e correlativos casos- Breve excurso comprovativo da efectiva existência e da real pertinência de uma poesia cabo-verdiana de AFROCRIOULITUDE (OU DE NEGRITUDE CRIOULA)
As datas celebrativas servem-nos de referência para reflexões, análises e bases de perspetivas, pois, o homem com seu espirito dinâmico, precisa satisfazer e pôr em evidência sua capacidade motriz e dela fazer valer o nome do criador ou o mérito da evolução, através de sua racionalidade, inteligência e resultados encontrados em cada ato seu. Eis a razão que continua a fazer de nós os seres mais importantes do sistema planetário.
Mais do que meros nomes das variações nacionais, “badiu” e “sampadjudu” são grupos históricos do arquipélago cabo-verdiano.
No Terceiro Mundo, incluindo a África, a violência prevalece e é transmitida para os seus descendentes espalhados no globo. Mais do que a violência física, a violência psicológica ou opressiva prevalece muito bem.