A bancada parlamentar do PAICV entrega hoje, 18, à Mesa da Assembleia Nacional a sua proposta de Lei de Regionalização, que defende uma profunda reforma do Estado e do Poder Local. Mas com custo mínimo para o país. Saiba quais as propostas do principal partido da oposição.
"Premissas no indicativo não permitem conclusões no imperativo" (Henri Poincaré)
O PAICV acaba de colocar as suas cartas sobre a regionalização do país na mesa. O documento comporta 131 artigos e propõe uma profunda reforma do Estado, a começar pela redução do número de deputados - dos actuais 72 para 50 - e a introdução de listas uninominais nas eleições, propostas estas consideradas "perniciosas e perigosas" por Ulisses Correia e Silva, na sua página do facebook, no dia 14 de Abril.
Alguém anda a brincar de Governo! A posição do primeiro-ministro e presidente do MpD, Ulisses Correia e Silva, sobre a proposta da líder do maior partido da oposição, Janira Hopffer Almada, em relação ao processo de regionalização do país, só pode ser a de alguém que anda a brincar de Governo.
Em Cabo Verde não é possível falar de descentralização sem referir a problemática da regionalização, a qual, pela complexidade que encerra tanto do ponto de vista político quanto económico e financeiro, e ainda sócio-cultural, exige cautelosa aproximação qualquer que seja o ângulo de análise.
As negociações para pré-reforma na transportadora aérea pública cabo-verdiana TACV vão abranger mais de 100 trabalhadores e deverão ficar concluídas ainda este mês, depois de a administração ter introduzido melhorias na proposta inicial, disse hoje o sindicato representativo.
Cabo Verde está a passar por um momento difícil fruto de um Governo fraco. O Governo é, na sua essência, uma manta de retalho, sem unidade e sem direção e com graves problemas de coordenação. E o maior mal de um país é um Governo fraco, porque não consegue impor boas medidas nem fazer boas reformas em beneficio da população.