O Governo anunciou a conclusão do processo da privatização da TACV e marcou a assinatura do contrato de compra e venda de 51% das acções companhia com a Loftleidir Cabo Verde para esta sexta-feira.
Na semana em que a Oposição no Parlamento questionou o Governo sobre o estado da comunicação social, Carlos Santos, presidente da Associação dos Jornalistas de Cabo Verde, que também é sindicato da classe, faz o diagnóstico do sector, prognosticando tempos difíceis até o fim do mandato deste Executivo, alertando que “nenhum Governo deveria assenhorear-se da RTC como uma coutada, é um serviço público.”
O líder da bancada municipal do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Vladimir Ferreira disse hoje que a câmara municipal da Praia paga 100 mil contos por ano pelo Mercado do Coco, “uma infraestrutura que não existe”.
Se as instituições democráticas forem as primeiras a violar as leis da República, o que será da vida coletiva? O que será do Estado de Direito? Uma sociedade democrática conseguirá funcionar sem uma competente fiscalização política, administrativa e social?
Duas notas prévias. (i) A comunicação social privada não está à venda. Ela não se vende. Jamais! (ii) O INE é uma instituição do Estado de Cabo Verde, trabalha com dinheiro do Tesouro Público, para servir os cabo-verdianos. De modo que, os dados produzidos pelo INE não são do INE e nem de outra entidade qualquer, seja governo, seja ministro, seja João da esquina, mas sim do Estado de Cabo Verde, e logo, desta nação, deste povo. Para que fique claro!
As declarações do Ministro Abraão Vicente acerca dos jornalistas que exercem nos órgãos privados de comunicação social, proferidas nesta segunda-feira, 17 configuram um “atestado de incompetência” e ignora o seu contributo “na defesa do direito constitucional dos cidadãos à informação e na promoção da liberdade de imprensa”, afirma a AJOC, que revela ainda a sua “preocupação em relação ao protocolo rubricado ontem entre o INE e a INFORPRESS” por “considerar que essa medida viola a liberdade de acesso às fontes de informação e põe em causa o pluralismo...
O Grupo de Apoio Orçamental (GAO) voltou a alertar hoje que a dívida pública de Cabo Verde - 126% do PIB - continua elevada e recomendou a implementação de reformas para colocar a dívida numa trajetória descendente e sustentável.