Independentemente de quem esteja a suportar as despesas de campanha do ministro/candidato, há uma verdade que não pode ser escamoteada, e esta verdade é que há aqui uma mistura indecente do interesse privado, partidário, com o interesse público, há aqui uma sombra obscura pairando sobre a gestão do dinheiro público, que, como determina a lei, deve seguir regras de execução orçamental claras, concisas e precisas, para não deixar nenhuma mancha de corrupção ou favorecimento ilícito.
...a prática de compra de votos é hoje oficial no nosso país. Está no orçamento do Estado, que é uma lei do parlamento. O Fundo Mais, o Cadastro Social Único e o Rendimento Social de Inclusão estão previstos no orçamento, na lei, e mais não têm sido do que moedas de troca em períodos eleitorais. Por exemplo, o Fundo Mais, em 2024, ano de eleições autárquicas, conheceu um crescimento exponencial de mais de 500 por cento. Fora do orçamento, fora das leis, o governo tem criado outros mecanismos paralelos para trabalhar nos bastidores da compra do voto, com técnicas mais ou...
O ex-presidente da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID) e deputado nacional António Monteiro é o candidato do partido para as eleições autárquicas de 2024 em São Vicente, sendo esta sexta vez que se candidata ao cargo.
O edil porto-novense, Aníbal Fonseca, disse hoje que “não existe e não existirá na Câmara Municipal do Porto Novo qualquer esquema de corrupção ou utilização indevida de recursos municipais”.
Na Bíblia Sagrada, que é a Palavra do Deus Vivo, no livro de Provérbios 28:2, diz o seguinte: “A corrupção moral de uma nação faz cair o seu governo, mas o líder sábio e prudente traz estabilidade.” Realmente a corrupção prejudica a todos, destrói o projeto de uma nação, a sua imagem e a imagem dos seus servidores! E o homem corrupto age em benefício próprio, esquecendo-se de que o bem comum (amor ao próximo) é o mais importante na sociedade!
Num comentário na página de facebook da RTC sobre indícios de corrupção na Câmara do Porto Novo aparece a informação de que o mesmo "foi removido pelo NOSi, por determinação do Governo de Cabo Verde" e a imagem deste alegado acto de censura está a circular redes sociais com vários internautas a fazerem referência à Conferência do Sal sobre Liberdade e Democracia. O administrador da emissora estatal, Victor Varela, garante que foi o autor, Terra Longe, que escreveu o texto para dar ideia de que foi censurado.
Santiago Magazine denunciou e a Câmara Municipal do Porto Novo, primeiro, e a vereadora Maísa Pinto, a seguir, vieram a público desmentir a notícia, ameaçando levar a tribunal “os implicados” na divulgação da matéria. Só que, para além de alegadamente receber na sua conta bancária particular propinas pagas pelos pais e encarregados de educação das crianças do jardim infantil administrado pela Câmara Municipal, Maísa Pinto, terá comprado terreno com dinheiro da autarquia, facturado a Câmara por trabalhos inexistentes e recebido ajudas de custos para falsas deslocações ,...