Os restos mortais de Luís Giovani Rodrigues, estudante cabo-verdiano “barbaramente morto” em Portugal, serão transladados para Cabo Verde quarta ou quinta-feira, segundo o Governo que “condena o acto, e tem estado a concentrar o apoio à família”.
O Governo português lamentou este domingo, 5 de janeiro, a "barbara agressão" que resultou na morte de um estudante cabo-verdiano em Bragança, deixando garantias de que os responsáveis serão identificados e levados à justiça.
O caso do estudante cabo-verdiano que morreu no dia 31 de Dezembro chegou às autoridades de Bragança como um possível alcoolizado caído na rua sem menção a agressões ou ferimentos, contou esta segunda-feira à Lusa fonte dos bombeiros locais.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, anunciou hoje na Praia que o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, visita Cabo Verde em 2020, no âmbito da nova visão do relacionamento do país da América do Sul com África.
Faustino Imbali, primeiro-ministro da Guiné-Bissau indigitado por José Mário Vaz sob forte contestação da comunidade internacional, terá emitido esta quinta-feira um comunicado a repudiar as declarações proferidas ontem pelo ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Luis Filipe Tavares, de que Cabo Verde reconhece como sendo primeiro-ministro da Guiné, Aristides Gomes.
O Governo cabo-verdiano “alinha perfeitamente com a comunidade internacional”, designadamente a CPLP, a CEDEAO e o Conselho de Segurança das Nações Unidas e reconhece o executivo de Aristides Gomes como o legítimo da Guiné-Bissau. A posição de Cabo Verde foi manifestada esta manhã à imprensa pelo ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), que é também tutela da Defesa, Luís Filipe Tavares, após o desfile militar, realizado na Avenida Amílcar Cabral, no Platô, para comemorar o Dia da Defesa Nacional, que se celebra hoje, 6 de Novembro.
O Governo está, “neste momento, a trabalhar” com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), com vista a conseguir “uma aliança estratégica” com este organismo militar intergovernamental, reafirmou o ministro da Defesa, Luís Filipe Tavares.