O investigador Augusto Nascimento destacou, em Lisboa, o “papel crucial” da obra “A Imprensa Cabo-verdiana - 1820-1975” no entendimento da história de Cabo Verde, por analisar minuciosamente o papel da imprensa na formação da identidade nacional.
Sabemos que há muitos preconceitos por ultrapassar” e que esquecimento do glorioso papel das nossas forças armadas na nossa independência e na defesa dos valores democráticos (esquecidos pelo executivo do MpD) não ajuda à democracia, porque a História não se apaga. É regressando à História, não endémica e nostalgicamente, que aprendemos a evitar erros futuros.
O escritor moçambicano Mia Couto defendeu hoje, em declarações à Lusa, que a dívida dos países africanos pode ser uma das vertentes num eventual processo de reparação do período colonial, mas não como forma de “culpabilização”
António e Gil foram espancados pela PIDE, a polícia política do regime colonial, com mazelas no corpo que ainda duram, e depois foram remetidos em alturas diferentes para o esquecimento e escuridão do Tarrafal.
No dia em que a cidade da Praia celebra 166 anos (29 de Abril de 1858), Santiago Magazine publica uma grande entrevista com o historiador António Correia e Silva. Origem, crescimento, demografia, cultura e sociologia da maior urbe do país, erguida sobre pântanos, driblando crises sanitárias e sobrevivendo a revoltas até se impor como uma cidade rica e próspera. "Até chegar a capital, a Praia teve de fazer uma viagem histórica longa, cheia de avanços e recuos".
A cidade da Praia, capital de Cabo Verde, completa hoje 166 anos de história, desde que a Vila da Praia de Santa Maria da Vitória, fundada em 1858, foi elevada à categoria de cidade.
...ao contemplarmos uma peça artesanal, mergulhamos num oceano de sensações e emoções, onde a beleza se entrelaça com a história, e a criatividade se funde com a tradição. O artesanato é uma expressão sublime da alma humana, uma forma de arte atemporal que merece ser celebrada e admirada.