As autarquias locais têm como papel principal a garantia e a satisfação dos interesses e necessidades das populações, por esse motivo os gestores públicos devem agir conforme os preceitos da administração pública.
A minha leitura.
Este artigo não tem incumbência de qualificar tecnicamente um gestor público, neste caso particular, o Presidente da Câmara Municipal do Tarrafal São Nicolau, mas sim, chamar atenção deste administrador público aos riscos e perigos que o município corre com a sua má gestão, devido a sua arrogância política, que põe em causa a sustentabilidade do nosso município.
A lei n°67/VI/2005, cria o município do Tarrafal São Nicolau, após a exigência imposta pela população local em conseguir autonomia, que concretizou com elevação da região do Tarrafal a concelho, em 2005, desanexando da parte do território do atual concelho de Ribeira Brava.
Criado em 1971, Santa Cruz tem feito um percurso notável no seu processo de desenvolvimento. Portador de grandes potencialidades nos domínios da agricultura e pecuária, o concelho já albergou a maior infraestrutura agroindustrial do país, tendo sido ao longo dos anos considerado o celeiro de Cabo Verde, estatuto que a atual liderança quer resgatar, para garantir a centralidade de Santa Cruz no contexto do processo desenvolvimento nacional.
A iniciativa, enquadrada no empreendedorismo jovem, irá beneficiar dez melhores ideias de negócios.
Num primeiro momento, o Governo colocou Santa Cruz fora do programa de emergência para mitigar os efeitos do mau ano agrícola em curso. Os munícipes reclamaram. O presidente da Câmara Municipal saiu em socorro dos seus munícipes, e o Governo deu o dito pelo não dito, autorizando um valor de 17 milhões, 244 mil, 723 escudos.