Sim, José, concordo. O caso é mesmo sério. É sério, sobretudo, por outras razões. Por termos um ex-primeiro-ministro que nos tem acostumado com meias verdades. Que tem-se pautado por apresentar apenas uma face da moeda e algumas vezes chega a manipular os factos apresentando-os ou truncados ou falseados por forma a caberem nos seus interesses políticos. Que não se tem coibido de laborar de forma consciente em falácias. Quiçá, um hábito enraizado na forma pouco séria como relacionou com os cabo-verdianos quando primeiro-ministro. Senão vejamos:
Requalificação do Cine-Teatro da Praia e de Ponta Belém. Exemplos da Gestão Orçamentária da Câmara Municipal da Praia
Uma das maiores localidades do município de Santa Catarina, Engenhos, que outrora já emprestou o nome à vila de Assomada (Matos Engenhos), berço das primeiras revoltas sociais em Cabo verde (1822), terra de gente resiliente e batalhadora. Podia passar o tempo todo aqui a falar da minha ribeira porque não faltam motivos para tal. De uma potencialidade enorme e de jovens sonhadores, a ribeira que me viu nascer já foi celeiro do município e de toda a região norte da ilha.
O PAICV acusou esta sexta-feira, 3 a Câmara Municipal da Praia de fazer má gestão dos recursos públicos, estando “altamente endividado e sem transparência” na divulgação de contas municipais.
Caros amigos, estimados bairrenses,
Em resposta ao artigo publicado no Jornal Santiago Magazine, assinado pelo Euclides Moreno, relativamente ao desempenho da Câmara Municipal de São Miguel, manifestamos a nossa serenidade e indiferença por tratar-se de um cidadão que não vive em São Miguel, não conhece a realidade do município e baseia-se apenas no que os seus camaradas o transmitem. O próprio Euclides não acredita em nada do artigo que assinou. Apenas está a ser menino mandado para ganhar espaço no seio do seu partido paicv para se posicionar para as próximas eleições.
Antes de mais uma declaração prévia: nunca me senti estrangeiro em Cabo Verde e nunca, alguma vez, me inibi de dizer com clareza aquilo que penso sobre o País e a política cabo-verdiana. Sei que isso vem criando alguns anticorpos e que, à falta de melhor argumento, me procuram empurrar para a bolha redutora dos que, por razões da mais acabada hipocrisia, parecem estar impedidos de opinar sobre o que se passa num país onde decidiram viver, constituir família e cumprir com as suas obrigações fiscais e de cidadãos.