Gerir é governar. É com este propósito que, a constituição de Cabo Verde dá ao governo a legitimidade de gerir os recursos disponíveis do país para uma distribuição igualitária aos Cabo-verdianos.
Quando as informações não são fiáveis e nem divulgadas em tempo oportuno, a nação desconfia e a especulação toma conta do sentimento coletivo. Na gestão da coisa pública não pode haver segredos. Há, pois, que prestar contas. O senhor vice-primeiro ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, precisa rever esta matéria, quanto mais não seja, para salvaguardar a sanidade mental da nação.
Enchi-me de alegria quando a TCV anunciou a série de entrevistas com os líderes dos partidos da oposição com representação parlamentar, António Monteiro, da UCID, e Janira Hopffer Almada, do PAICV, e o líder da maioria, José Ulisses Correia e Silva.
Os movimentos cívicos do Mindelo entendem que sem a transparência não haverá a participação efetiva dos cidadãos no processo de desenvolvimento e no combate à corrupção, insurigndo-se contra a atitude do parlamento por ter negado a aprovação do projeto de lei da transparência que esteve sobre a mesa na última sessão parlamentar e primeira realizada com a abertura no ano parlamentar, no início deste mês.
“Achei de uma inabilidade politica impressionante quando ouvi alguém a rotular as obras do Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades (PRRA) de ‘obrinhas’. Em abono da verdade, trata-se de um programa interessante e que pode dar um contributo importante para mudar a face de muitas comunidades e das nossas cidades. Mas...”
A bancada municipal do PAICV em São Domingos solicitou esta sexta-feira, 9, ao Tribunal de Contas a fiscalização das “irregularidades e intransparência” da autarquia local na execução do orçamento de 2018, causando a estagnação do município.
Ao longo do tempo, o conceito de estatística vem evoluindo, com contribuições de vários especialistas que entendam do assunto.