Um projecto cultural, inovador e inédito, está a nascer em Cabo Verde, e vai provar ao mundo ao que viemos. Aqui destes 10 grãozinhos de terra espalhados do meio do mar e onde vive um povo maravilhoso. Porque, aqui no mundo que o mulato criou, deu-se o cataclismo de continentes e de povos, para germinar o cabo-verdiano, esta nação única, na sua língua, no seu pensar, no seu agir, no seu ser e no seu estar. Um povo universal, porém, sem se afastar das suas soleiras.
O multi-instrumentista e director artístico da Guitarrada do Atlântico, Manel di Candinho, encontra-se no arquipélago dos Açores para participar num concerto de cordas.
O ponta pé de saída pode ser dado em Junho, concretamente no dia 29, com um primeiro concerto em homenagem a um ou vários monstros da guitarra instrumental cabo-verdiana, a ter lugar na Assembleia Nacional, Praia.
A directora geral da Unesco, Audrey Azoulay, manifestou hoje a disponibilidade desta organização em dar assistência técnica a Cabo Verde na apresentação de futuras candidaturas a Património da Humanidade, nomeadamente a do ex-Campo de Concentração do Tarrafal.
O Governo cabo-verdiano vai entregar na próxima segunda-feira, 26 de Março, na UNESCO a candidatura da morna, o género musical mais emblemático do país, a Património Imaterial da Humanidade, esperando conhecer a decisão em Dezembro de 2019, foi hoje anunciado.
O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas cabo-verdiano, Abraão Vicente, disse hoje que o processo de candidatura da morna a Património da Humanidade está "bem encaminhado" e deverá ser entregue até 31 de Março.
A proposta "Abraço d’Sodad”, da Oficina de Útopias assinada por Ângelo Lopes e Gilardi Reis é a vencedora do concurso para àacriação do logótipo de Morna – Candidata a Património Imaterial da Humanidade.