O maior partido da oposição quer conhecer os valores envolvidos na campanha publicitária do governo, os contratos celebrados para produção de conteúdos e divulgação, os meandros do concurso, bem como os respetivos valores envolvidos. Porque, tratando-se de recursos públicos, é necessário que as instituições e a sociedade no geral sejam informadas, nos termos da lei.
O Parlamento aprovou hoje, na generalidade, a proposta de lei que que estabelece as bases do Orçamento do Estado, definindo os princípios e regras que regulam a sua formulação, programação, aprovação, execução, avaliação, controlo e responsabilização.
O maior partido da oposição (PAICV) disse esta terça-feira, 2 de abril, que os recentes dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o emprego “poem a nu o fracasso das politicas do Governo em matéria do emprego”.
O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) diz duvidar da seriedade e do interesse do Governo em aprovar a lei da regionalização, porque só hoje é que a Comissão Paritária reuniu-se no sentido de acolher as propostas.
Muita tinta já se fez correr sobre a política das telecomunicações em Cabo Verde, designadamente a gestão da CV Telecom. A venda de 40% de ações à operadora brasileira Oi, o processo de implantação de 4G, a gestão de infraestruturas, são dossiers que, na opinião do maior partido da oposição, têm sido mal geridos, e cujos contornos e resultados os cabo-verdianos precisam conhecer. O MpD, por seu turno, tenta sacudir a água do seu capote, empurrando as culpas e possíveis falhas de gestão para o PAICV.
O PAICV denunciou esta semana que a localidade de Achada Grande Trás, na Cidade da Praia, está a ser vitima de um “autêntico atentado à saúde pública” e exige das autoridades sanitárias “medidas urgentes” e encerramento da escola básica. Em causa está, entre outros males, um esgoto a céu aberto há vários meses e que nenhuma autoridade conseguiu ainda controlar.
Em conferência de imprensa na cidade da Praia, o secretário geral do maior partido da oposição, Julião Varela, observa que Cabo Verde está perante um “soberano que não tem fundos e que quer utilizar fundos alheios, como mero intuito de cumprir uma promessa eleitoral, com recurso ao endividamento do país”.