O Ministério da Saúde de Cabo Verde anunciou hoje dois novos casos de covid-19 no arquipélago, elevando o total de infetados no país para 90, diagnosticados desde 19 de março.
As autoridades de saúde garantiram hoje, 20, que as 67 pessoas infetadas com o novo coronavírus estão estáveis, sem situações graves, quando passa um mês desde que a doença foi confirmada no arquipélago.
1. Quando surgiram os dois casos de coronavírus na ilha da Boa Vista, o Governo de Cabo Verde resolveu colocar a ilha de quarentena. Pergunto-me se, agora que já surgiu um caso confirmado na ilha de Santiago, o Governo vai tomar a mesma medida, isto é, se vai colocar esta ilha de quarentena também? Permitam-me chamar a atenção aqui para o seguinte: vai ser esta a estratégia do Governo? Vai ficar sempre à espera para intensificar as medidas em reação ao agravamento da situação no país? Já nem digo em função daquilo que se passa no Mundo. No Nepal, depois do segundo caso...
O escritor cabo-verdiano Germano Almeida cumpre há uma semana uma quarentena voluntária no Mindelo, depois de “matar saudades” do amigo Luís Sepúlveda, em Portugal, mas garante estar “ótimo” e até pensa escrever sobre o Covid-19.
As autoridades portuguesas anunciaram esta manhã dois casos positivos ao Covid-19. Os dois homens, de 60 e 33 anos, estiveram em Itália e Espanha, sendo que um deles aguarda os resultados de contra-análise do Instituto de Saúde Ricardo Jorge.
A presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), Maria da Luz Lima, disse esta quinta-feira, 14 de novembro, na cidade da Praia, que a diabetes está a aumentar e que está a tornar-se numa “preocupação nacional”.
O Sindicato dos Médicos de Cabo Verde (SINMEDCV), em nota de esclarecimento público, cujo teor Santiago Magazine teve acesso, afirma ter recebido da parte dos médicos que laboram no Hospital Agostinho Neto (HAN) denúncias sobre dificuldade de resposta neste que é o maior hospital do país, “devido ao aumento significativo da demanda de utentes a esses serviços nos últimos meses, condicionada pela limitação de recursos humanos e as condições laborais locais de precariedade, acarretando uma pressão física e psicológica nos prestadores de saúde que ali laboram.”