Francisco Tavares está acusado de, enquanto presidente da Mesa da Assembleia Geral da ADS, ter tomado decisões ilegais que lesaram esta empresa pública em avultadas quantias, tendo sido, por isso, colocado sob Termo de Identidade e Residência. Mesmo assim, o ex-autarca de Santa Catarina foi nomeado embaixador, o que, para certos observadores, é "grave, escandaloso e absurdo", porquanto "desautoriza o Ministério Público, humilha a classe dos diplomatas e envergonha Cabo Verde no concerto das Nações"
A trama, segundo Amadeu Oliveira, envolve crime organizado, introdução de falsidades em processos judiciais, arresto de barcos e recuo de investidores estrangeiros, com consequências nefastas para a credibilidade de Cabo Verde como Estado de Direito, prejuízos para empresas nacionais e estrangeiras, degradação do ambiente de negócios, além do decaimento técnico e moral do sistema judicial.
Na era do populismo e da demagogia, os governos actuais adoptaram como self defense um ataque feroz à imprensa independente, chamando tudo o que não lhes agrada de fake news. O Governo de Ulisses Correia e Silva seguiu esta corrente e vem hostilizando jornais privados, como Santiago Magazine, numa infeliz tentativa de desacretidar os órgãos e os seus jornalistas. Mas, afinal, quem está a mentir? Chegamos, pois, à pós-verdade.
Câmaras Municipais de Santiago vão exigir dos administradores da AdS, Vital Tavares e Floresvindo Barbosa, a devolução do dinheiro integral dos 3 mil 240 contos que transferiram para a sua conta particular como indeminização por terem sido demitidos.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral da AdS, informou hoje que “às primeiras horas desta segunda-feira, 04 de junho, deu entrada no Ministério Público, em Assomada, uma participação criminal contra os administradores demissionários Vital Tavares e Floresvindo Barbosa”, onde se exige “a reposição da quantia ilegalmente subtraída aos cofres da empresa”, sublinhou o também Edil de Santa Catarina, citado pelo site da Câmara Municipal de Santa Catarina.
Os accionistas da empresa Águas de Santiago vão reagir na segunda-feira, 4, sobre "actos ilegais perpetrados pelos administradores da AdS", Vital Tavares e Floresvindo Barbosa, que transferiram 3 mil 240 contos para as suas contas pessoais como indemnização. Eis a Acta.
Clarificando a notícia veiculada no diário digital, Santiago Magazine, sob o título Escândalo na AdS, os visados têm a esclarecer o seguinte: