A pandemia de covid-19 deixou milhares de cabo-verdianos sem trabalho no turismo, sobretudo na ilha do Sal, mas um sindicato local quer evitar situações como esta e propõe-se criar um fundo de emergência para os associados.
As linhas de crédito com garantia do Estado, criadas pelo Governo para apoiar as empresas a enfrentar a crise provocada pela pandemia da covid-19, permitiram salvar 12.300 postos de trabalho em Cabo Verde de Abril a Dezembro.
Estou aqui vivenciando esta situação com raiva e ódio destes políticos-de-meia-tigela que governam este país desde 2006 (PAICV de José Maria Neves) até agora 2021 (MPD de Ulisses Correia e Silva) visto que o despedimento dessas 600 chefes de família já tinha sido previsto e era esperado, há pelo menos dez anos, havendo registos gravados, com advertências que este cenário iria acontecer tanto na Ilha do Sal como em São Vicente. – Entretanto, o autismo e a auto-suficiência desses tais Governantes, aliada à Aldrabice e Gatunice reinante no Sistema Judicial de Cabo Verde não...
A falta de uma decisão da União Europeia ao novo pedido do Governo de Cabo Verde para derrogação temporária das normas de origem, permitindo exportar conservas para a Europa, ameaça a sobrevivência do maior exportador do arquipélago, a Frescomar, denunciam os sindicatos. A situação já provocu o despedimento de 104 operários, mas os despedimentos poderão atingir 600 trabalhadores, se medidas não forem tomadas em tempo útil.
O presidente da Câmara de Comércio do Sotavento, Jorge Spencer Lima, disse esta segunda-feira, 21, que o Governo “deu com uma mão e tirou com a outra” na questão de apoios às empresas na sequência da pandemia da covid-19.
O Governo vai injectar dinheiro na Cabo Verde Airlines para tirar a companhia do sufoco financeiro, mas quer um administrador nomeado pelo Estado e o redimensionamento da frota e no número de trabalhadores, aos quais o Governo promete garantir dois anos de salário devido à retoma gradual e sem lucro inicialmente. Entretanto, o reinício das operações da CVA foi novamente adiado para depois de 15 de Janeiro e, a acontecer nessa data, será centrado apenas no mercado étnico e turístico, como está a exigir o Executivo.
O CEO da CV Airlines, Erlendur Svavarsson, em carta dirigida aos trabalhadores, reconhece que, apesar de “numerosas conversações e boas intenções”, ainda “não há acordo” entre os principais accionistas sobre o financiamento futuro e liquidação de dívidas passadas.