PAICV, definitivamente, tem assumido a missão histórica de refundar e resgatar o país. Fê-lo em 1975 quando refundou a Nação caboverdeana, salvando-a do destino da colonização; resgatou Cabo Verde em 2001 quando o MPD tinha destruído a credibilidade internacional do nosso país, com vários parceiros a deixarem estas ilhas e com dívidas externas a acumularem-se e até salários dos funcionários a falharem; e PAICV tem, novamente, esta missão de resgate, agora no dia 18 de abril. É urgente estancar este processo de delapidação dos recursos do Estado.
O Governo assumiu hoje que a recessão económica de 14,8% em 2020, devido à pandemia de covid-19, colocou o rácio da dívida pública num máximo histórico de quase 155% do Produto Interno Bruto (PIB).
O ‘stock’ da dívida pública cabo-verdiana subiu para o equivalente a 137,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2020, mais 15.333 milhões de escudos (139 milhões de euros) num ano, explicado pela covid-19.
O Governo vai pedir ao parlamento para aumentar o limite do endividamento interno fixado anualmente em 3% do PIB para 4,5% em 2021, conforme proposta de lei a que a Lusa teve acesso.
O ‘stock’ total da dívida pública de Cabo Verde aumentou 9.421 milhões de escudos (85,1 milhões de euros) até agosto, atingindo um volume equivalente a 146% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco de Cabo Verde (BCV).
Para uma abordagem eficaz da problemática dos desafios ao Estado de Direito em África, só temos um caminho digno, a meu ver: o do pensamento crítico.
O ‘stock’ da dívida pública renovou máximos em maio, pelo segundo mês consecutivo, chegando a 136,9% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para 2020, segundo cálculos da Lusa com base nas estatísticas do banco central.