A lista das entidades a serem ouvidas é “bastante longa” e nomes constantes dela foram propostos pelo MpD. O PAICV queria uma segunda CPI que abrangesse o negócio com BinterCV.
Em causa o "secretismo" à volta do contrato de gestão com Loftleidir Icelandic. “Gerir uma Companhia Aérea da envergadura dos TACV é um acto de gestão de extrema importância para um pequeno País Insular, como é o caso de Cabo Verde, com impactos no presente e no futuro, não compatível com voluntarismos, nem com amadorismos”, lê-se na carta assinada pela líder da Bancada Tambarina, Janira Hopffer Almada, que Santiago Magazine teve acesso.
Um sentimento inexplicável, arrepio-me todo ao ver mais estes dois aviões parados na Pista do Aeroporto da Praia. Já são três! Em 2018 é esperado mais dois para completarmos a disponibilidade de 5 aviões para o negócio da distribuição aérea de passageiros no atlântico médio. Até 2021, temos a pretensão de chegar a 11 aviões.
Este segundo aparelho chega com o nome de Cabo Verde (Cabo Verde Airlines) e vai ficar no país, enquanto o Eyjafjallajokull deverá regressar à Islândia daqui a 3/4 meses.
Os dois aparelhos que a companhia islandesa gestora da TACV anunciou para Novembro já estão pintados com as cores de Cabo Verde. Os 50 pilotos da TACV vão continuar a receber em casa pelo menos até Maio do próximo ano.
As primeiras audições parlamentares, no quadro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a TACV, iniciam-se no dia 16 de Novembro, com os antigos gestores da companhia aérea nacional Alfredo Carvalho e Daniel Livramento a inaugurarem a sessão.
Será que os cabo-verdianos estão perante um acto lesivo aos interesses do país? O Loftleidir Icelandic Group é que decide quando e quem deve saber a quantas anda a gestão de uma empresa suportada pelos bolsos de todos os cabo-verdianos. Em 3 anos, Cabo Verde vai pagar perto de 270 mil contos só em remunerações dos gestores da companhia Icelandair.