Um porta-voz dos partidos que apoiam o Governo da Guiné-Bissau investido pelo autoproclamado Presidente Umaro Sissoco Emnbaló afirmou esta quinta-feira, 5, que os guineenses não podiam ficar à espera dos caprichos e fantasias do Supremo Tribunal à volta dos resultados das presidenciais.
O autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou este sábado que não há “nenhuma situação de golpe de Estado” no país e que não foi tomada nenhuma restrição dos direitos e liberdades dos cidadãos.
A Guiné-Bissau vive nestes dias mais uma situação inédita na sua democracia com a existência de dois presidentes e dois primeiros-ministros, numa história que se arrasta desde o anúncio dos resultados das presidenciais de 29 de dezembro.
Umaro Sissoco Embaló inicia nova fase para consolidar assalto ao poder e garante que Nuno Nabian vai tomar posse como primeiro-ministro este domingo.
Umaro Sissoco Embaló, candidato às presidenciais dado como vencedor pela Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, e que quinta-feira tomou posse simbolicamente como Presidente do país, demitiu hoje o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes. Nas redes sociais, Gomes escreveu que as instituições do Estado estão a ser invadidas por militares, num claro "acto de consumação do golpe de Estado".
Domingos Simões Pereira e Umaro Sissoco Embaló vão disputar a segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau. A Comissão Nacional de Eleições já homologou os resultados e confirmou DSP e Embaló na segunda volta a 29 de Dezembro.
A missão de observação eleitoral (MOE) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) às eleições presidenciais na Guiné-Bissau, marcadas para o próximo domingo, já está no país e é composta por 23 elementos, divulgou hoje a organização.