O ministro dos Negócios Estrangeiros português admitiu hoje flexibilizar as regras de atribuição de vistos a cidadãos cabo-verdianos desde que cumpridas as regras de segurança a que Portugal está vinculado como membro da União Europeia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, inicia hoje uma visita de dois dias a Cabo Verde, onde irá passar em revista a cooperação e analisar a próxima presidência cabo-verdiana da CPLP.
Depois de adiar (outra vez) o início da isenção de vistos de entrada em Cabo Verde a cidadãos europeus e do Reino Unido para o mês de Maio, o Executivo quer agora liberar norte-americanos, canadianos e suiços de solicitar a autorização de entrada no arquipélago.
Os Governos de Cabo Verde e das Canárias criaram uma comissão técnica permanente que a partir de agora vai acompanhar todos os projectos em desenvolvimento nos dois arquipélagos e avaliar os seus resultados.
Em 2014, quando o país em referência foi admitido como membro de pleno direito no seio da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), houve muitas respeitáveis e venerandas personalidades, sobretudo as do mundo da cultura e da defesa dos direitos humanos, que se insurgiram, indignadas, e fizeram ecoar a sua humana e ponderada voz de discordância contra tal decisão, que consideravam vergonhosa. As pessoas alegavam, entre outras coisas, que, não sendo um país de expressão portuguesa, a Guiné Equatorial não tinha nada que entrar para a comunidade. E com razão, julgamos...
Antigo líder do MpD analisa a mexida no Governo e diz que “pela forma como a remodelação foi feita, fica evidente que o PM reconhece os sinais vindos da sociedade”. “Há um limite para além do qual a imagem colectiva começa a ser afectada pelo desempenho de alguns”, afirma, sublinhando que “o MpD tem problemas de organização interna e de liderança local e central”.
Orlando Dias revelou hoje em conferência de imprensa, na cidade da Praia, que o Governo de Ulisses Correia e Silva escolheu outra pessoa para candidato a presidência da Comissão da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO), sem indicar o nome do escolhido, que continua um mistério a ser desvendado no dia em que o Governo assim entender.