O MpD defendeu hoje que o Orçamento do Estado (OE) para o ano económico de 2020 estabelece as dotações necessárias para financiar as políticas que visam desenvolver Cabo Verde a “passos seguros”.
O PAICV criticou o Orçamento do Estado (OE) para o ano económico de 2020, considerando ser baseado em “campanha e promessas”. A consideração foi feita hoje pelo líder da bancada parlamentar tambarina, Rui Semedo, durante a primeira intervenção no debate sobre o OE'2020.
Enquanto o País sofre os efeitos da seca extrema provocada pela falta da chuva, os governantes e magistrados continuam exibindo as suas arrogâncias políticas de ricos.
O Governo pretende rever os salários dos titulares de cargos políticos em 2020, uma das formas de “racionalizar” as despesas com pessoal, que no próximo Orçamento terão um peso de 43% de todos os gastos do Estado. Não se sabe se essa revisão significa aumento ou redução dos salários dos titulares de cargos públicos, hoje avaliados em perto de 20 salários mínimos.
O Governo prevê endividar-se em 19.953 milhões de escudos (180,4 milhões de euros) para cobrir o financiamento do Orçamento do Estado de 2020, ano em que o serviço da dívida representará 7,7% de todas as despesas.
O Orçamento do Estado (OE’2020) prevê um conjunto de medidas e políticas com vista ao aumento do investimento e da produtividade nacional com impacto na criação de cinco mil empregos e na redução da taxa de desemprego para 11,4%.
O deputado do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Nuías Silva, disse esta quinta-feira, 24 de outubro, que a situação da ilha do Fogo é “deveras preocupante”, necessitando de “intervenções urgentes” do Governo e das Autarquias.