Os transportes marítmos inter-ilhas poderão conhecer dias melhores, se a vontade do ministro dos Transportes, José Gonçalves, se concretizar, ele que congratulou-se hoje, no Mindelo, com o facto de, pela primeira vez, os três navios da Cabo Verde Fast Ferry estarem em condições de operar em simultâneo, o que deve ocorrer no mês de Dezembro.
Hoje, 8 de Junho, o Governo deveria anunciar o vencedor do concurso para a Concessão do Serviço Público de Transporte Marítimo de Passageiros e Carga Inter-ilhas, mas foi adiado para finais de Agosto. E já se sabe que a CV Fast Ferry foi excluida da fase final, o que poderá significar o seu encerramento - como já antecipara o ministro da tutela em entrevista à RTP - por causa do monopólio e das elevadas dívidas da transportadora marítima cabo-verdiana.
O chefe de Estado cabo-verdiano disse hoje que Cabo Verde está a trabalhar numa proposta de mobilidade na comunidade lusófona (CPLP) adaptada a cada país, sublinhando a importância de conseguir avanços, nesta matéria, na cimeira de julho no Sal.
Dados oficiais apontam que o sector das pescas contribuem em apenas 1% para a riqueza nacional, embora garante sobrevivência a 30% dos cabo-verdianos, com grande impacto na segurança alimentar, emprega 5% da população activa e representa quase 80% das exportações, numa média de 12 toneladas por ano.
O Governo lança esta terça-feira, 30, o concurso público internacional para seleccionar um parceiro estratégico para, através da concessão única, fazer a gestão e exploração do serviço público de transporte marítimo de passageiros e cargas inter-ilhas.
O ministro de Economia e Emprego considerou hoje, no Mindelo, que a criação do Ministério da Economia Marítima vai trazer “reformas profundas” ao sector e reconhecer a importância de São Vicente no quadro económico da nação.José Gonçalves, que falava à imprensa a propósito da primeira remodelação do Governo do MpD, explicou que desde o início do mandato discutiu com o primeiro-ministro a possibilidade de colocar um ministério na ilha de São Vicente, e ele, referindo-se a Ulisses Correia e Silva, entendeu que este era o...
"O Ministério da Educação vai de mal a pior, com uma ministra arrogante, que não respeita os compromissos assumidos com os sindicatos". Foi assim que o presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINDEP), Nicolau Furtado, reagiu à remodelação do Governo.