Ninguém sai. Entram dois ministros e seis secretários de Estado: Alexandre Monteiro, Júlio Herbert (ministros), Carlos Monteiro, Edna Olivera, Gilberto Barros, Amadeu Cruz, Paulo Veiga e Pedro Lopes (secretários de Estado).
Este reajuste governamental vai causar um impacto financeiro de 32 mil contos. Destaque para a criação da figura do vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, o que acontece pela segunda vez na história do país (antes, nos finais de 90, Gualberto do Rosário assumira tais funções, acabando depois por se tornar primeiro-ministro com a polémica saída de Carlos Veiga).
Antes de tudo, uma mea culpa. Ulisses Correia e Silva tardiamente – porque sempre foi chamado a capítulo sobre esta questão – “assume”, na prática, que falhou num Executivo demasiado enxuto (12 ministros e nenhum secretário de Estado) e decide então engrossar a estrutura do seu Governo, a ver se a máquina entra na potência que o seu programa exige para até final do mandato. E de uma assentada entram oito, o que salta logo à vista tendo em conta a ideia inicial (referida quase como imutável) de um Governo curto e eficaz.
Trabalhadores da TACV têm até esta sexta-feira, 8, para apresentarem a sua proposta de desvinculação da companhia, mas o SITTHUR já pediu a prorrogação do prazo por mais uma semana. Até porque, segundo o sindicato, a proposta da empresa para pré-reforma e rescisões por mútuo acordo foi feita de forma unilateral e sem base negocial.
Ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves, confirmou hoje, 4, uma suspeita que pairava no ar: afinal, todos os aviões da TACV corriam o risco de ser arrestados, disse José Gonçalves explicando que esta a razão pela qual o Governo decidiu avançar com as medidas que tomou.
Em conferência de imprensa a Associação Voz di Santiago exige que o governo responda ao povo de Santiago e de Cabo Verde sobre as razões deste negócio, designadamente a transferência da TACV para a ilha do Sal e o prejuízo que este acto irá provocar para quase 300 mil cabo-verdianos que residem em Santiago. Eis a nota de imprensa na íntegra.
A organização da FIC estima receber uma media diária de 2 mil visitantes totalizando 10 mil durante os 5 dias do evento que este ano realiza-se sob o lema "Cabo Verde, o Hub para a África Ocidental" e está orçado em 17 mil contos.