Para uma abordagem eficaz da problemática dos desafios ao Estado de Direito em África, só temos um caminho digno, a meu ver: o do pensamento crítico.
É possível governar Cabo Verde melhor!
A (in)segurança falou mais alto em 2019, mas no fim acabou por ser a Morna a pôr todo o país a cantar e a dançar com a sua elevação a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Justiça, Sociedade, Cultura, Política e Economia são os sectores mais em destaque no país, no ano em que a seca voltou a massacrar o mundo rural. Ah, também elegemos a figura do ano.
É constatação generalizada por parte dos santiaguenses, o contínuo enfraquecimento, omissão e/ou desaparecimento de atividades económicas, culturais, sociais, de produção de conhecimentos, qualidade ambiental e de ordenamento do território o que tem conduzido à elevada taxa de desemprego dos concelhos da ilha em relação aos outros e á redução de qualidade de vida dos residentes na Praia, Santiago.
Segundo o Grupo de Apoio Orçamental o crescimento económico de Cabo Verde acelerou de 3,7 porcento em 2017 para 5,1 porcento em 2018, alimentado por investimentos, pelo consumo privado e pelo forte desempenho da exportação. E admite que as perspectivas económicas são positivas para 2019, tendo havido uma taxa de crescimento de 5,7 porcento no primeiro semestre do ano.
"Criar o programa « Educação de Excelência » e ter todos os seus filhos em escolas privadas é contraditório ao objetivo conseguido e pretendido".
Este governo foi incapaz de concretizar qualquer política relevante e reforma estruturante no país.