O teatro cabo-verdiano é tão antigo quanto ao achamento do próprio arquipélago pelos navegadores portugueses, Diogo Gomes e António da Noli, entre 1460 e 1462, embora não tendo sido permitido, legalmente, o seu aviamento tradicional ou verdadeiramente autóctone, até 1975. Pois, tudo o que antes era permitido e que pudesse ser considerado tradição terra a terra, era à lupa joeirado pela administração, que receava insurreição por parte dos escravos, e pela Igreja que não considerava muito católica as tradições africanas, apodando-as mesmo de profanas e pagãs. Não se podia...
O Governo completa três anos de mandato em Abril próximo. Na mesma altura, o Partido Popular realiza eleições internas, sendo o actual presidente, Amândio Barbosa Vicente, candidato à sua própria sucessão. Embora sem assento no parlamento, o PP é um dos mais críticos da acção do Executivo de Ulisses Correia e Silva, denunciando erros e incongruências e fazendo propostas de medidas alternativas.
Manuel Brito-Semedo apresenta esta sexta-feira, 7, o seu mais novo livro, “Representação Social do Médico em Cabo Verde”. A obra, que resulta de uma conferência proferida este ano pelo antropólogo por ocasião do 20º aniversário da Ordem dos Médicos, aborda o prestígio social de que gozavam e ainda gozam os médicos no arquipélago, vestindo muitas vezes a pele de herói e até de salvador da pátria.