Em Santiago, já estamos de acordo que o nosso voto nestas autárquicas vai para o candidato que:
É constatação generalizada por parte dos santiaguenses, o contínuo enfraquecimento, omissão e/ou desaparecimento de atividades económicas, culturais, sociais, de produção de conhecimentos, qualidade ambiental e de ordenamento do território o que tem conduzido à elevada taxa de desemprego dos concelhos da ilha em relação aos outros e á redução de qualidade de vida dos residentes na Praia, Santiago.
“Tem acesso ao terreno quem pode pagar.” Óscar Santos, Presidente da CMP.
Decorridos os quase 30 anos do poder local em Cabo Verde, as eleições autárquicas de 2020 serão desafiadoras, quer para os proponentes das plataformas e programas eleitorais quer para os eleitores. Aos candidatos ao poder local, o momento será de proporcionarem aos munícipes oportunidades de avaliar e experimentar visões novas, claras em termos de estratégia e inovadoras em termos de liberdade e autonomia na condução dos destinos dos municípios Cabo-verdianos. E, os eleitores estarão à prova na sua capacidade de analisar, avaliar e escolher ou não os candidatos/plataformas.
A presidente do Instituto Nacional de Gestão do Território (INGT) afirmou esta quinta-feira, 7 de novembro que nem tudo está de acordo com a lei em relação à ocupação das orlas marítimas no país, mas que há que analisar caso a caso.
“Achei de uma inabilidade politica impressionante quando ouvi alguém a rotular as obras do Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades (PRRA) de ‘obrinhas’. Em abono da verdade, trata-se de um programa interessante e que pode dar um contributo importante para mudar a face de muitas comunidades e das nossas cidades. Mas...”
Aconteceram ultimamente alguns eventos no setor marítimo nacional e que têm a ver com a denuncia sobre inoperacionalidade dos faróis em Santiago e das condições logísticas para as pescas e conservação do pescado, a reunião sobre a economia do azul/preparação de programas para financiamento pela FAO de projetos concernentes ao crescimento da economia azul, apresentação de áreas de intervenção de instituições espanholas ligadas ao fórum do mar Vigo-Espanha, o conselho do Ministério da Economia Marítima com enfoque no setor das pescas etc.