O meu irmão Frederico Hopffer Almada/Nhonhô Hopffer (II parte)

*Nota do autor: o presente texto foi escrito a pedido do primo Doutor Mário Lima, também um Furtado, e serviu de base para a elaboração de um belo e muito pertinente Resumo Executivo pelo neto da tia Candinha (de seu nome próprio Paula Tavares Furtado), nosso primo e muito amigo do nosso saudoso irmão Nhonhô, o Doutor Engenheiro Inácio Pereira, que o leu como conferência de evocação e de exaltação biográficas de Frederico Hopffer Cordeiro Almada/Nhonhô Hopffer por ocasião da homenagem que lhe foi prestada no Encontro da Família Furtado, realizado no passado dia 6 de Abril na...

Sociedade Cabo-verdiana de Música distribui mais de 9 mil contos em direitos autorais

A Sociedade Cabo-Verdiana de Música (SCM) distribui, a partir de hoje, cerca de 9,3 milhões de escudos em direitos autorais e conexos, contemplando deste modo, autores, compositores, editores, arranjadores, músicos, intérpretes e executantes, bem como, os produtores fonográficos.

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Terceira Parte

Creio que já é tempo e, por isso, urge a organização (de preferência pela Academia Cabo-Verdiana de Letras em eventual parceria com o Instituto da Biblioteca Nacional, com as Universidades e as muitas editoras caboverdianas privadas actualmente existentes no país e na diáspora) de uma antologia de poesia caboverdiana em língua caboverdiana bem como de duas novas antologias temáticas da poesia caboverdiana, desta feita com propósitos verdadeiramente antológicos no sentido da consagração dos melhores exemplos dos vários paradigmas ou cânones que marcaram e vêm marcando a...

Sociedade Cabo-verdiana de Música distribui 9,5 mil contos a compositores e artistas pelos direitos autorais e conexos

A Sociedade Cabo-verdiana de Música (SCM) iniciou hoje o processo de distribuição aos titulares pelos direitos autorais e conexos a 3.869 afiliados, beneficiários de um montante global de 9.523.045 escudos arrecadados, cuja distribuição pretende que seja a mais correcta possível. 

A imortalidade em tempos de pandemia. Apontamentos avulsos de um confinado por mor da vigente situação de calamidade pública sanitária

OITAVAS E DERRADEIRAS ANOTAÇÕES PARA A HONRA E A GLÓRIA DE ALGUNS VERDADEIROS E AUTÊNTICOS MORTOS IMORTAIS NOSSOS, DO POVO DAS ILHAS E DIÁSPORAS, COM ENLEVADA, SE BEM QUE SINTETIZADA, REMEMORAÇÃO DE OUTROS MAIÚSCULOS (RE) CRIADORES E (RE) INVENTORES DO NOSSO MUNDO CABOVERDIANO, AINDA E PARA TODO O SEMPRE DO POVO DAS ILHAS E DIÁSPORAS

A imortalidade em tempos de pandemia. Apontamentos avulsos de um confinado por mor da vigente situação de calamidade pública sanitária VI

SEXTAS E PENÚLTIMAS ANOTAÇÕES ELABORADAS, SISTEMATIZADAS E COMENTADAS EM MODO VAGAMENTE ENSAÍSTICO PARA A VEEMENTE E DESCOMPLEXADA LOUVAÇÃO DO COSMOPOLITA BILINGUISMO DO POVO CABOVERDIANO

Preta Nhacu Preto

1. Era sábado. Viajávamos pelo país real sem sobressaltos, mas para marcar a espiritualidade. Chegávamos ao espaço ecológico de Nhagar, na cidade do Planalto, a meio do dia, encontrava-se cheio de luz e de um sol malandro de maio (da deusa Bona Dea da fertilidade no Império Romano), que desafiavam as plantas, as garrafas, as latas que ornamentavam as paredes com um certo misticismo e olhares do tempo, e, as mesas, as cadeiras, os armários feitos de paletas recicladas e envernizadas com a cor do tijolo. (Tudo muito simples para não dizer que é simplista). De soslaio, um casal de...