Guenny Pires está a rodar um novo filme, “O Último Desejo do Vulcão”, uma película de 87 minutos, filmada parcialmente este ano, em Chã das Caldeiras (ilha do Fogo), que narra a história de Michel, um jovem negro criado em uma remota aldeia africana, e recebe a confiança de seu avô para se tornar o contista visual da sua terra.
Passada a azáfama da antestreia, com pompas e circunstâncias, da longa metragem do realizador português Francisco Manso, uma co-produção portuguesa (Take 2000) e cabo-verdiana (Ministério da Cultura e Indústrias Criativas-MCIC) algumas vozes de desaprovação se fazem ouvir no meio dos artistas, em particular aqueles que se dedicam à sétima arte no país. Mais do que questionar a qualidade do próprio filme, estes criticam a opção do MCIC pela forma como escolheu financiar o projeto de Francisco Manso e, sob a alegação de que tal faria parte de uma estratégia de...