Cabo Verde deve privilegiar o diálogo em vez do apoio à NATO e EUA

Atualmente em plena Guerra na Ucrânia é pouco prudente incluir NATO na estratégia da Defesa Nacional cabo-verdiana. A NATO mudou, de que maneira, e, nos últimos tempos, voltou um “instrumento” contra RÚSSIA. Já lá vão tempos que a missão era luta contra terrorismo. A NATO está em crise e, por isso, é um mau momento para a referir no nosso conceito estratégico defesa nacional. Deixar usar o nosso território livremente, na verdade é um passo para acabar com as nossas Forças Armadas.

Aproximação de Moscovo a Pyongyang é aviso aos EUA e ao Ocidente

A visita do presidente russo Vladimir Putin à Coreia do Norte provocou uma ampla reação por tudo quanto é lado, sobretudo após a assinatura de um acordo de defesa mútua entre os dois países em caso de ataque. A visita e o acordo fazem parte dos esforços de Moscovo para estabelecer novas alianças, em preparação para confrontos com os Estados Unidos e países ocidentais.

Reformados das Forças Armadas injustiçados pelos Tribunais Militares

Desde praticamente a independência de Cabo Verde que a comunidade castrense e o poder legislativo reconhecem a necessidade de adaptar e harmonizar o Direito Penal Militar com as novas realidades, submetendo-se aos princípios gerais do Direito, mas conservando as suas especificidades. Mas o tempo passa... e o poder político e legislativo nada fazem e vão permitindo que se continue a cometer injustiças em relação aos reformados das nossas Forças Armadas.

A Cidade da Praia nasceu a partir de um poço no Taiti

No dia em que a cidade da Praia celebra 166 anos (29 de Abril de 1858), Santiago Magazine publica uma grande entrevista com o historiador António Correia e Silva. Origem, crescimento, demografia, cultura e sociologia da maior urbe do país, erguida sobre pântanos, driblando crises sanitárias e sobrevivendo a revoltas até se impor como uma cidade rica e próspera. "Até chegar a capital, a Praia teve de fazer uma viagem histórica longa, cheia de avanços e recuos".

Cabo Verde alinha com tudo o que a América quer

A rivalidade entre os "arqui-inimigos" já fez um grande número de mortos, muitas vezes em ações secretas em que nenhum dos governos admite sua responsabilidade. E a guerra em Gaza só fez as coisas piorarem. Perante este cenário, Cabo Verde que, num passado recente, “alinhava” a sua política externa pelos valores dos Países Não Alinhados, não pode e não deve “alinhar” e apoiar todas as posições dos EUA em relação a este conflito.

Por uma diplomacia pan-africana: Nota de repúdio contra as derivas sionistas do governo de Cabo Verde e de solidariedade combativa ao povo irmão da palestina

À semelhança do discurso de “guerra ao terror” em 2001, que abriu as portas ao avanço do imperialismo estadunidense, o argumento de “guerra ao Hamas” tem servido de justificação para avançar e manter o processo de colonização, violando todas as disposições da ONU em relação à matéria. Cientes deste facto, a maior parte dos países do sul global tem afirmado a sua solidariedade inequívoca para com o povo palestiniano e condenado com firmeza as agressões criminosas de Israel. É de saudar o povo da África do Sul cujo governo teve a dignidade de apresentar uma ação de...

Conflito bélico: ISRAEL/PALESTINA - PARTE I

...enquanto no campo de batalha as coisas ficam cada vez mais incontroláveis ​​na Faixa de Gaza, há uma espécie de guerra silenciosa na Cisjordânia com a construção contínua de colônias israelenses, o que reduz o território palestino nas áreas autônomas. Mas talvez a questão mais complicada devido ao simbolismo seja Jerusalém, a capital de palestinos e israelenses. Tanto a Autoridade Nacional Palestina, que governa a Cisjordânia, como o grupo Hamas, em Gaza, reivindicam a parte oriental como a capital, apesar de Israel a ter ocupado em 1967. Um acordo definitivo nunca será...