....em abril último, a conferência internacional “Liberdade, Democracia e Boa Governança: Um olhar a partir de Cabo Verde” havia gerado muitos questionamentos, inclusive ao nível dos recursos financeiros mobilizados para a sua organização. E, no ar, ficaram a falta de clareza que caracterizou o governo, não se sabendo ainda hoje, com todo o rigor, o orçamento final do evento que, com a mesma megalomania do costume, pariu uma tal “Declaração do Sal”, cujo impacto internacional foi zero e da qual o governo nunca mais falou.
Porque terá o Abraão Vicente dito à Agência Lusa a 17 Abril de 2019, no final da cerimónia de abertura da V Jornada do Projeto Mergulhar, que decorreu no Centro Cultural da Cidade Velha, o seguinte: "(…) que não aconteça o que aconteceu com o astrolábio de ouro que foi leiloado em Londres SEM O NOSSO CONHECIMENTO e sem que disso tivéssemos benefício nenhum.”
Quando é que serão dados os devidos esclarecimentos sobre o Património Arqueológico Subaquático de Cabo Verde que foi pilhado e vendido em leilões e quando este será devolvido ao país?
A primeira-dama de Cabo Verde, Débora Katisa Carvalho, é a nova directora coordenadora Sul da seguradora Ímpar, empresa onde esteve ligada durante sete anos, confirmou Santiago Magazine.
Conhecendo a crença quotidiana do Governo actual de Cabo Verde de que o desenvolvimento ocorre pela magia da adoção do conceito, preferencialmente, “in english “, recomendo ao Primeiro-ministro, UCS, ou ao membro do Governo mais chegado ao moderno desenvolvimento pregoado, Olavo Correia ou Pedro Lopes, a perfilhação do “Young losers” como conceito-refresco a ser usado nos “oficial speeches” já que, pela não operacionalização, muitos conceitos que foram mimetizados, nestes oito anos da chique governação ventoinha, caíram-se em esterilidade discursiva.
O poeta tem lutado, à sua maneira, contra a “tara da nacionalidade” e as “peias da identidade”, que a instituição, veículo societário movido a energia social, tende a impor-lhe a contrapelo de sua vontade, mas é justo salientar, quanto à crítica, que ele tem fornecido o arsenal significante e significativo que autoriza a sua radicação no arquipélago. Aliás, não podia ser de modo diferente. Que o poeta se avantajou e ultrapassou a condição arquipelágica, a insularidade do sujeito, das ilhas e da sociedade nacional, para se expandir pelas comunidades de língua...
Arlindo Fortes e Carlos Monteiro, dois cabo-verdianos de gerações diferentes, têm em comum a formação em agronomia, a mesma que o líder histórico Amílcar Cabral completou há mais de 70 anos e que o “moldou” para a luta política.