Analistas cabo-verdianos ouvidos hoje pela Lusa consideraram que a campanha interna no principal partido da oposição está atingir um nível de conflitualidade verbal e pessoal que é um mau sinal para o PAICV e para a democracia.
Oficiais de justiça das secretarias judiciais e do Ministério Público iniciam esta sexta-feira, 16, a primeira de três manifestações à porta dos tribunais em todo o país em reivindicação pelas suas más condições de trabalho e atraso na aprovação dos seus estatutos, noticia o MindelInsite, citando o sindicato da classe.
...quando processos bem cabeludos nunca chegam ao julgamento, ou são cirurgicamente esquecidos nas sombrias secretarias judiciais das comarcas aguardando a prescrição, estamos forçados a admitir que a justiça cabo-verdiana não é realizada em nome do povo. É, sim, de forma recorrente e quase sistematizada, feita em nome de circunstâncias e interesses privados. Enfim, uma justiça injusta, que promove a DESIGUALDADE e o PÂNICO.
O Tribunal Constitucional (TC) anunciou hoje que Francisco Carvalho, presidente da Câmara da Praia, pode ser candidato à liderança do PAICV, rejeitando uma ação do militante Jorge Lopes, que considera improcedente.
Vários comerciantes da capital têm vivido entre prejuízos e medo, após assaltos a estabelecimentos, nas últimas semanas, enquanto o recém-empossado diretor da Polícia Nacional garante que esta está a trabalhar para responder aos casos e melhorar a segurança.
O que se deve perguntar é se esta exigência 🙂 meios de subsistência suficientes) não é excessiva? Se Viola ou não o PLC? Ora, apesar da cláusula do PLC que permite a recusa de entrada nos casos de pertença da pessoa à categoria de imigrante inadmissíveis nos termos das leis e regulamentos em vigor (art.º 4 do PLC), o Professor JOSÉ PINA DELGADO, Juiz Conselheiro do Tribunal Constitucional, diz que lhe “parece uma aplicação abusiva da cláusula que permite a recusa de entrada nos casos de pertença da pessoa à categoria de imigrante inadmissíveis (…)”[4]. Também acho...
Não é por acaso que vários quadros competentes da República se esquivam de expor ao pleito das disputas políticas em Cabo Verde, porque esse terreno tem-se tornando tóxico, de baixo nível de debates na diferença, intolerante para com os novos brilhos de estrelas que em cada disputa se despontam no horizonte das constelações crioulas, tornando a nossa democracia cada dia mais desprovida do sal da diferença e, por conseguinte, mais preocupante e menos pluralista, abrindo brechas para espaços do populismo fora da arena dos princípios de valores e participação consciente que o voto...