Rui Oliveira e Silva, membro do júri que decidiu sobre a adjudicação do concurso internacional de concessão de transportes marítimos, admitiu esta terça-feira, 18, que houve um “erro” ao se considerar navios de 15 anos de idade.
1. Tomemos como ponto de partida a seguinte ideia: o problema não está diretamente na “venda do liceu”. O problema estará no “significado da venda do liceu”. O problema é mais abrangente, está em muito do que se situa à volta do processo e a forma como foi e tem sido conduzido. Forçosamente, teremos de olhar para todos os lados desta venda. O filósofo Ortega y Gasset dá razão a esta forma de olhar à volta quando profere a conhecida frase: “eu sou eu e as minhas circunstâncias”. As circunstâncias têm o poder de definição e entendimento. Além de olhar à volta,...
O Governo completa três anos de mandato em Abril próximo. Na mesma altura, o Partido Popular realiza eleições internas, sendo o actual presidente, Amândio Barbosa Vicente, candidato à sua própria sucessão. Embora sem assento no parlamento, o PP é um dos mais críticos da acção do Executivo de Ulisses Correia e Silva, denunciando erros e incongruências e fazendo propostas de medidas alternativas.
O ministro do Turismo e Transportes e o secretário de Estado das Finanças entregaram esta segunda-feria, 18 de março, ao presidente da Assembleia Nacional (AN) a cópia do contrato de concessão do serviço público de transporte marítimo de passageiros e carga.
1. O contrato é um dos símbolos mais importantes da civilização humana. A existência de um contrato significa um compromisso assumido, uma palavra dada que, por motivo de honra, será cumprida, respeitada. Um contrato é, ainda, a garantia de transparência e uma prova inequívoca de boa fé entre as partes envolvidas. É assim nos negócios privados, tratados entre quintais de indivíduos e, por razões ainda maiores, deveria também ser sempre assim no caso de negócios públicos, do Estado, por conseguinte, em representação do povo de uma Nação inteira;
Na era do populismo e da demagogia, os governos actuais adoptaram como self defense um ataque feroz à imprensa independente, chamando tudo o que não lhes agrada de fake news. O Governo de Ulisses Correia e Silva seguiu esta corrente e vem hostilizando jornais privados, como Santiago Magazine, numa infeliz tentativa de desacretidar os órgãos e os seus jornalistas. Mas, afinal, quem está a mentir? Chegamos, pois, à pós-verdade.
Se antes a Transinsular SA vinha da Europa para os portos de São Vicente, Praia, Sal e ás vezes Boavista descarregar contentores com o mesmo navio, agora tem a vida facilitada a introdução do navio Lagoa, da Transinsular Cabo Verde Lda de longo curso, capacidade para 375 contentores e registado com a bandeira nacional, (cabotagem) construção de (1997) (22) anos quando devia ser de menos de 15 anos e fazendo parte da nova empresa. E já está a trabalhar...preocupante!