“É preciso treinar o olhar e aprender a ver, através do tempo, toda essa fina interligação que existe entre as coisas à nossa volta”
No seu último artigo no Jornal Expresso das Ilhas, Gil Évora parafraseou Churchill: há gente que muda de partido por causa dos princípios e gente que muda de princípios por causa do partido”.
É fundamental aportar ideias ao debate político em Cabo Verde. Temos estado a discutir casos, sem ideário, nem causas, nem visão de mais largo prazo.
Uma estória de desprezo e manipulação eleitoral
"A existência de atrasos na finalização das obras, ainda que injustificados, não significa “de per si” que se esteja perante desvios na prossecução do interesse público, daí a impossibilidade legal de se abrir instrução criminal com base apenas nesses factos. Uma decisão em tal sentido se traduziria numa investigação, ilegal, para a procura de indícios de crime e não uma investigação de indícios de crime, como manda a lei”, conclui a Procuradoria Geral da República.
Por mais voltas que se dê, por mais teorias ou fundamentos doutrinários que se apresente, para o comum dos mortais o direito é, antes de tudo, bom senso. Aliás, esta definição ouvimo-la, uma vez, de uma pessoa que até é formada em direito - o mui digníssimo escritor do Mindelo, o boa-vistense Germano Almeida. Que triunfe, pois, o bom senso! Sempre!
“Clarificando a questão da TACV. O Governo não vai adquirir cinco aviões! Se Cabo Verde tivesse dinheiro para comprar cinco aviões e depois ceder a terceiros para gerir, o país não precisaria de ninguém para administrar a TACV. O que está em causa é que, enquanto a TACV não for privatizada, contínua e terá que continuar a voar. Entretanto, os aviões serão adquiridos em regime de leasing (aluguer) e toda a operação feita neste quadro é da responsabilidade da TACV e, em ultima instancia, o acionista estado. Porém, quando a empresa for privatizada, a responsabilidade do...