Hoje, em Cabo Verde, a própria natureza dos municípios e do governo local, temos de o reconhecer, mudou, significativamente, nesta nova legislatura, graças á descentralização administrativa, efectuada, sob a forma de transferência, sobretudo de meios financeiros, para financiamento de projectos locais,… o oxigénio vital que todos os municípios cabo-verdianos exigiam do poder central, há muito tempo …
Como é que um primeiro-ministro recusa participar da homenagem do mais alto representante de Cabo Verde num país estrangeiro, estando ele em missão de oficial do Estado nesse país e na mesma cidade onde o evento estava a ser realizado? Como é que o Estado de Cabo Verde e a instituição Governo ficam nesta fotografia? Terá Ulisses Correia e Silva entendido esta homenagem como sendo um evento político? Se sim, está obrigado a explicar ao país que tipo de embaixador Carlos Veiga é? Embaixador político ou embaixador que faz política?
"Conjugo do pensamento de John Maynard Keynes: “Quando mudam os factos, eu mudo de opinião.” Se apresentarem-me os factos (prós e contras) da candidatura do José Manuel Sanches, para além do paliativo legal, que demonstram que é benéfico para o PAICV, neste momento, mudarei de opinião."
Em entrevista à Agência Lusa, esta quarta-feira, José Maria Neves criticou o “deslumbramento” com o poder no actual Governo e a “excessiva crispação” entre maioria parlamentar e oposição, alertando que pode dar “espaço” a movimentos populistas em Cabo Verde.
Desta vez, veio o Senhor Vice-Primeiro-Ministro e Primeiro-Ministro em exercício, Dr. Olavo Correia, acusar o PAICV de “sede, sem limite, do poder”!
Escrevo este texto com profunda angústia. Acredite que estou mesmo triste e decepcionado com o meu país de 44 anos de existência. Porque, tal como o leitor, poderei ser a vítima seguinte do sistema nacional de Sáude ou da falta dele. E me moveu a dissertar sobre este sector por causa de um nome: Sheron Alina Silva Lopes, um anjo de 4 anos de idade, que acaba de falecer, sem chance de tratamento adequado e atempado, por pura insensibilidade politico-administrativa do Estado e do Governo que o gere.
Santiago não pode continuar a ser desconstruída e/ou omitida a coberto dos argumentos de regionalização e/ou autonomias no país