Até certo ponto, entende-se a necessidade de Cabo Verde firmar um acordo na área de defesa e segurança, uma vez que o arquipélago se caracteriza por um território insular ocupando uma localização geográfica estratégica e apresenta-se como um território vulnerável na matéria de segurança e defesa. Numa análise realista das relações internacionais, podemos considerar o acordo SOFA de extrema importância, considerando o tal como uma “carta na manga” do estado cabo-verdiano, frente um cenário internacional dominado pela disputa pela manutenção do poder, sem...
1. A situação exige que comecemos por uma das definições mais simples: Estado é uma entidade que tem poder de soberania [kenha ki ta manda] sobre um determinado território. O Estado tem Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário. Isto quer dizer que é só – e apenas só – o Estado que deve criar e executar leis e fazer justiça!
Caiu o pano sobre SOFA. O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, ratificou hoje o acordo de defesa e segurança com os Estados Unidos da América (EUA), uma decisão há muito aguardada.
O embaixador dos Estados Unidos da América em Cabo Verde, Donald Heflin, assegurou hoje que o seu país não vai instalar nenhuma base militar no arquipélago no âmbito do novo ‘Status Of Forces Agreement’ (SOFA).
Agosto está no fim. Passou seco, sem gota de água. Mas parece que quer terminar molhado. Tem caído chuviscos pelas ilhas, e há noticias de que uma onda tropical poderá passar pelo arquipélago nestes dias, e deixar aqui alguma água para regar a esperança do agricultor, do povo, e amansar a terra ressequida.
O antigo primeiro-ministro José Maria Neves admite, com “alto nível de probabilidade”, que se candidata a Presidente da República nas próximas eleições de 2021.
Porquê houve a necessidade de aprovar o acordo SOFA com os EUA na Assembleia Nacional, e com a Espanha, Portugal e Luxemburgo não, se são todos iguais?