1. Aeroporto de Portela, duas horas da tarde. Chego com aquela canseira prazerosa que só se pode sentir quando, a caminho de casa, se escala longamente um aeroporto com loja da fnac e a sua lista dos dez mais e um moderno restaurante de cozinha tradicional que serve bacalhau com batatas a murro. Aproximo-me da habitual porta 42 ou 43. É sempre assim, quando não é uma, é outra. Lá no fundo do corredor. Deslizo o olhar através dos grandes vidros já húmidos pela chuva miudinha da Europa. Já não encontro aquele logótipo vermelho e azul, por entre as mangas que se ligam aos aviões...
Prestes a operar apenas no internacional e só com um Boeing a seu serviço, a TACV viu-se obrigada a mexer na sua grelha de destinos e mercados relevantes. Eis as explicações da Administração.