O ‘stock’ total da dívida pública de Cabo Verde aumentou 9.421 milhões de escudos (85,1 milhões de euros) até agosto, atingindo um volume equivalente a 146% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco de Cabo Verde (BCV).
O Estado vai gastar cerca de 24 milhões de contos (218 milhões de euros) com os pagamentos à função pública em 2021, um aumento de 2,1% e um peso de 12,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mas sem aumentos salariais ou novas contratações.
O Estado cabo-verdiano vai endividar-se em mais quase 7% no mercado interno no próximo ano, renovando máximos, para o equivalente a 5.869 milhões de euros, conforme prevê a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021.
Os donativos a Cabo Verde aumentaram 13% no primeiro semestre de 2020, para mais de 2.808 milhões de escudos (25,5 milhões de euros), essencialmente feitos em divisas, segundo um relatório do banco central.
A agência de notação financeira Standard & Poor's anunciou esta sexta-feira, 28, que piorou a perspetiva de evolução da economia de Cabo Verde para negativa, mantendo o 'rating' do país em B (‘lixo’), abaixo do nível de recomendação de investimento.
O ‘stock’ da dívida pública renovou máximos em maio, pelo segundo mês consecutivo, chegando a 136,9% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para 2020, segundo cálculos da Lusa com base nas estatísticas do banco central.
A gestão fundiária em Cabo Verde tem dado muito que falar. Há muita coisa encoberta, violação de leis e de direitos, negócios obscuros, tráfico de influência, cumplicidades institucionais públicas.