A defesa do colombiano Alex Saab, alegado testa-de-ferro de Nicolás Maduro, denunciou Cabo Verde nas Nações Unidas pelos “obstáculos que colocou arbitrariamente” aos advogados que o defendem no país, onde está detido desde junho, foi hoje anunciado.
Alex Saab encontrava-se numa missão especial como agente diplomático para garantir o acesso à ajuda humanitária e aos bens essenciais, que o bloqueio económico dos EUA nega ao povo venezuelano. Viajava com poderes da Venezuela para negociar aquela ajuda estratégica que tinha de chegar aos venezuelanos. No entanto, foi detido em Cabo Verde a pedido das autoridades norte-americanas.
O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón considera, em entrevista à Lusa, que Cabo Verde mostra ceder às pressões dos Estados Unidos, acusando os norte-americanos de promoverem a “detenção ilegal” de Alex Saab, depois de “fabricar” um mandado de detenção internacional.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou esta quarta-feira, 9, que realizou uma “visita surpresa” à cadeia onde está detido Alex Saab, considerado pelos Estados Unidos testa-de-ferro de Nicolás Maduro, não tendo encontrado indícios de tortura, como alegava o empresário colombiano.
O empresário colombiano Alex Saab, apresentou queixa contra polícias cabo-verdianos, acusando-os de terem confiscado e ocultado documentos oficiais na prisão no aeroporto internacional da ilha do Sal, anunciou esta terça-feira, 8, a defesa.
O primeiro-ministro recusa participar na "novela" Aléx Saab, afirmando que a decisão sobre a extradição do empresário colombiano para os EUA compete somente à Justiça, . “O Governo e os tribunais de Cabo Verde não são pressionáveis”, começou por afirmar o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, em entrevista à agência Lusa, questionado sobre os contornos deste processo, que colocaram Cabo Verde no centro de uma disputa internacional entre os Estados Unidos e a Venezuela. “Este caso está a ser transformado numa novela na comunicação social, com...
Empresário colombiano Alex Saab denuncia esta quarta-feira, 2 de setembro, em carta citada pelo El Mundo que “os Estados Unidos têm quatro empregados naturais de Cabo Verde” que o estão a torturar na prisão, onde está detido.