UM ESPECTRO PAIRA SOBRE AS LETRAS CABO-VERDIANAS
O Zé Luiz sugeriu-me a análise do seu novo livro [Rua Antes do Céu]. Fá-lo-ia com prazer caso tivesse tempo para o reler. Disse-lhe logo que tal obra, como as anteriores, exigia uma acuradíssima leitura, de todo impossível em escassos três dias. Para compensar, minimamente, escrevi um poema a ele dedicado, e ainda bem, já que a esse grande amigo eu nada tinha oferecido que valesse, salvo a amizade. Possa esse exercício poético não desagradar a quem o dedico, se não for pelo que vale ao menos pelo gesto.
A obra do poeta Arménio Vieira, o primeiro cabo-verdiano a receber o Prémio Camões, vai ser celebrada durante o Festival Internacional de Poesia do Mindelo 2019 – Txon-Poesia, que começa quinta-feira na ilha de São Vicente, em Cabo Verde.
NOTAS INICIAIS SOBRE O BILINGUISMO CABO-VERDIANO COM PARTICULAR INCIDÊNCIA SOBRE AS COMUNIDADES CABOVERDIANAS DA DIÁSPORA É sabido que o bilinguismo é uma das características fundamentais das comunidades caboverdianas residentes nas ilhas e nas diásporas, consideradas em conjunto ou de forma isolada.
1. NOTAS INICIAIS SOBRE O BILINGUISMO CABOVERDIANO COM PARTICULAR INCIDÊNCIA SOBRE AS COMUNIDADES CABOVERDIANAS DA DIÁSPORA
O livro de poemas “Rua Antes do Céu”, do poeta José Luiz Tavares, é um dos finalistas ao Prémio Literário Casino da Póvoa, que será decidido durante a 20ª edição das Correntes d’Escritas, de 19 a 23 de Fevereiro.
Vou regularmente a Cabo Verde, tendo uma dessas idas coincidido com as celebrações do 40º aniversário da independência nacional. Na noite de 5 de julho passei por uma discoteca para um pé de dança. À meia-noite, patrioticamente, o DJ colocou a tocar o hino nacional e pediu à assistência que acompanhasse. Embora houvesse ali pessoas de diferentes faixas etárias, dos 20 aos 50, quase ninguém acompanhou o hino nacional. Supus que por desconhecimento.