Crise na Guiné-Bissau. Sissoko demite primeiro-ministro

Umaro Sissoco Embaló, candidato às presidenciais dado como vencedor pela Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, e que quinta-feira tomou posse simbolicamente como Presidente do país, demitiu hoje o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes. Nas redes sociais, Gomes escreveu que as instituições do Estado estão a ser invadidas por militares, num claro "acto de consumação do golpe de Estado".

Faustino Imbali pede demissão. CEDEAO adverte JM Vaz contra "golpe de Estado"

Faustino Imbali, primeiro-ministro nomeado pelo Presidente cessante da Guiné-Bissau, mas rejeitado pela maioria da comunidade internacional, demitiu-se do cargo esta sexta-feira. Enquanto isso, a CEDEAO decidiu hoje reforçar a força militar na Guiné-Bissau e advertiu o Presidente de que qualquer tentativa de usar as forças armadas para impor um acto ilegal será “considerada um golpe de Estado”.

Cabo Verde reconhece legitimidade do Governo de Aristides Gomes na Guiné-Bissau

O Governo cabo-verdiano “alinha perfeitamente com a comunidade internacional”, designadamente a CPLP, a CEDEAO e o Conselho de Segurança das Nações Unidas e reconhece o executivo de Aristides Gomes como o legítimo da Guiné-Bissau. A posição de Cabo Verde foi manifestada esta manhã à imprensa pelo ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), que é também tutela da Defesa, Luís Filipe Tavares, após o desfile militar, realizado na Avenida Amílcar Cabral, no Platô, para comemorar o Dia da Defesa Nacional, que se celebra hoje, 6 de Novembro.

Cabo Verde: Segurança e Estabilidade no seu entorno

1. Desejo poder partilhar convosco, ainda que em ritmo acelerado, o olhar de quem está num pequeno país que é, ao mesmo tempo, um pequeno Estado insular, atlântico, africano e inserido num espaço muito específico que é a África Ocidental.

Bispos da África Ocidental recomendam criação do Comité da Paz da Igreja Católica

O Conselho Permanente dos Bispos da África Ocidental,  que se encontra reunido na Cidade da Praia, recomenda a criação do Comité da Paz da Igreja Católica, com o papel de trabalhar junto da CEDEAO para a promoção da paz.