O presidente do Partido Popular (PP), Amândio Barbosa Vicente, avaliou este fim de semana “negativamente” o Governo de Ulisses Correia e Silva que, após mais um ano de governação, continua “a falhar” nos sectores chaves e estratégicos do país.
O secretário-geral do Movimento para a Democracia (MPD) afirmou hoje que a mensagem de Natal do primeiro-ministro já demonstra uma inversão relativamente ao passado mais recente mas reconheceu que nem tudo está feito.
Nesta missão de 4 dias, Janira Hopffer Almada faz-se acompanhar de Nuías Silva e Vera Almeida, tendo na carteira contactos com várias entidades e personalidades, na perspetiva de discutir os desafios e os interesses de Cabo Verde, porque, como ela mesma escreveu na sua página do facebook, “temos de nos reinventar, nesses novos tempos, para vencer”.
Foram dois dias de trabalho - 10 e 11 – num ambiente um tanto ou quanto crispado. O grupo de reflexão não se fez presente, ou porque as mágoas estão ainda á flor da pele, ou por mera estratégia de fugir ao debate e à responsabilização num dos encontros mais importantes do partido, entre os congressos, agora que os seus elementos estão sendo acusados de traição, por causa da viabilização da lei que cria regiões administrativas.
Os armadores nacionais filiados na Associação Cabo-verdiana dos Armadores da Marinha Mercante (ACAMM) “não vão participar” na quota de mercado de 25 por cento (%) da concessão do transporte inter-ilhas, anunciou hoje o presidente da organização. Com esta decisão dos armadores nacionais, os transportes marítmos inter-ilhas poderão ficar a 100% nas mãos de estrangeiros.
Será que o chefe do Governo já encontrou a "varinha mágica" para a sua governação? A bancada do MpD e da UCID votaram a favor. Odailson Bandeira e Filomena Martins, do PACV, também votaram a favor. O PAICV votou abstenção. José Gomes da Veiga Júnior, Zé Black, do PAICV, foi o único deputado a votar contra. O voto ficou assim: estavam na sala 60 deputados, 37 do MpD (favor), 2 da UCID (favor) e os restantes 21 do PAICV, dos quais 2 votaram a favor, 1 contra e 18 abstenção.
O parlamento estreia hoje um instrumento do seu novo Regimento com a convocação do primeiro-ministro para responder questões sobre transportes marítimos e aéreos, particularmente sobre o contrato com a Binter e a privatização da TACV.