A Cabo Verde Airlines adiou para o verão de 2020 o início da ligação aérea entre a ilha cabo-verdiana do Sal e Luanda, operação que deveria arrancar em dezembro, com a companhia a alegar “razões comerciais”.
O Governo espera encaixar quase um milhão de euros com a venda de 7,65% das ações da antiga companhia aérea estatal, agora denominada Cabo Verde Airlines, junto da diáspora, processo que arrancou na segunda-feira.
O ex-primeiro-ministro, José Maria Neves, está “absolutamente de acordo com a privatização da TACV”, mas critica a falta de transparência no plano de privatizações do Governo, defendendo a criação de uma comissão parlamentar de acompanhamento.
A primeira aeronave ATR-420 que vai garantir ligações aéreas diárias entre a ilha cabo-verdiana do Sal, onde está instalado o ‘hub’ da Cabo Verde Airlines (CVA), e as ilhas de Santiago e São Vicente chegou terça-feira à Praia.
A Cabo Verde Airlines anunciou que irá dar inicio a voos directos entre a ilha do Sal e a capital do estado brasileiro de Rio Grande do Sul, Porto Alegre, a partir de 11 de Dezembro deste ano.
“Clarificando a questão da TACV. O Governo não vai adquirir cinco aviões! Se Cabo Verde tivesse dinheiro para comprar cinco aviões e depois ceder a terceiros para gerir, o país não precisaria de ninguém para administrar a TACV. O que está em causa é que, enquanto a TACV não for privatizada, contínua e terá que continuar a voar. Entretanto, os aviões serão adquiridos em regime de leasing (aluguer) e toda a operação feita neste quadro é da responsabilidade da TACV e, em ultima instancia, o acionista estado. Porém, quando a empresa for privatizada, a responsabilidade do...
O ministro do Turismo e Transportes cabo-verdiano disse esta quarta-feira, 13 de março, que a liquidação da TACV, a transportadora aérea nacional, custaria 181 milhões de euros, entendendo, por isso, que a privatização foi conseguida "com mestria e em tempo recorde".