O anúncio feito esta semana pelo ministro do Turismo, Transportes e Economia Marítima de que a Cabo Verde Fast Ferry vai ser extinta apanhou de surpresa os accionistas, logo numa altura em que a CVFF é a única empresa cabo-verdiana do sector a passar à segunda fase do concurso internacional para concessão das operações marítimas inter-ilhas, cujo vencedor será conhecido no mês de Maio.
O ministro do Turismo e Transportes e da Economia Marítima participa, esta quinta-feira, 08, na Feira Mundial de Viagens e Turismo ITB, que decorre desde terça-feira em Berlim, na Alemanha.
“Desafios e Oportunidades a Curto, Médio e Longo Prazo da aviação Civil em Cabo Verde” é tema de um debate que decorre na ilha do Sal desde a manhã de hoje. O encontro, promovido pelo Governo, reúne stackholders do sector de várias partes do mundo.
Dados oficiais apontam que o sector das pescas contribuem em apenas 1% para a riqueza nacional, embora garante sobrevivência a 30% dos cabo-verdianos, com grande impacto na segurança alimentar, emprega 5% da população activa e representa quase 80% das exportações, numa média de 12 toneladas por ano.
O Governo lança esta terça-feira, 30, o concurso público internacional para seleccionar um parceiro estratégico para, através da concessão única, fazer a gestão e exploração do serviço público de transporte marítimo de passageiros e cargas inter-ilhas.
No dia em que São Vicente celebra o seu dia (22 de Janeiro), o primeiro-ministro aproveitou para anunciar que em Fevereiro será lançado o concurso para a concessão de transportes marítimos inter-ilhas. E fez questão de sublinhar que o novo Ministério da Economia Marítima, sediado no Mindelo, “não será mais um”, mas sim uma estrutura com capacidade de fazer a economia de São Vicente e de Cabo Verde desenvolver-se mais.
Assisti na televisão, com bastante atenção o debate sobre a regionalização decorrido na Presidência da República no âmbito da semana da República e gostei de algumas intervenções, nomeadamente a do Embaixador EURICO MONTEIRO e do PEREIRONA. Foram elencados um conjunto de situações, como justificativas para regionalização, uma delas foi de uma instituição da Brava que não pode comprar uma resma de papel localmente, porque tem de ir da Praia, ou uma outra instituição em Mindelo que também deve esperar um rolo de papel higiénico da Praia. Antes de propor uma...